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Por Karl Plume
CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros do milho negociados em Chicago caíram para mínimas contratuais nesta terça-feira, depois que o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) projetou uma colheita de milho recorde neste ano, já que os agricultores plantaram mais acres do que o esperado e a safra enfrentou poucos desafios climáticos.
A soja reverteu as perdas anteriores, depois que o USDA, em um relatório mensal de oferta e demanda de safra, previu uma colheita menor do que a esperada nos EUA e suprimentos mais apertados, já que os produtores semearam menos acres do que se pensava anteriormente.
Os futuros do trigo acompanharam a queda dos futuros do milho, registrando novas baixas contratuais em todos os meses, sob pressão da ampla oferta global.
Os analistas consultados antes do relatório esperavam que o USDA aumentasse suas perspectivas de rendimento do milho e da soja, após o clima favorável. Mas o grande aumento dos acres plantados de milho e o grande corte nos plantios de soja da agência chocaram o mercado.
"A grande surpresa (...) foi o ajuste de área plantada feito pelo USDA. Ele cortou 2,5 milhões de acres plantados com soja, colocando 2,1 milhões desses acres no milho para aumentar o tamanho da safra que já tinha um rendimento excepcional", disse Arlan Suderman, economista-chefe de commodities da StoneX.
O USDA projetou uma produtividade média de milho nos EUA de 188,8 bushels por acre e uma colheita de 16,742 bilhões de bushels, ambos recordes históricos e bem acima das estimativas prévias dos analistas.
A produtividade da soja foi vista em um recorde de 53,6 bpa, embora a safra total tenha sido prevista apenas como a sexta maior de todos os tempos, com 4,292 bilhões de bushels.
O contrato dezembro do milho fechou em baixa de 13,25 centavos, a US$3,945 o bushel. Todos os contratos de setembro de 2025 a setembro de 2026 registraram mínimas.
A soja novembro terminou com ganho de 21,50 centavos, a US$10,3275 o bushel, contrariando a pressão de uma queda acentuada nos futuros da canola, após o anúncio da China de tarifas antidumping sobre as importações canadenses.
O trigo terminou o dia com queda de 10 centavos, a US$5,05 por bushel. Todos os contratos de trigo da CBOT registraram novas mínimas de contrato.
(Reportagem adicional de Gus Trompiz em Paris e Naveen Thukral em Cingapura)