BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
(Reuters) - O Banco Central Europeu pode precisar reduzir ainda mais a taxa de juros e não deve excluir a possibilidade de um corte de maior magnitude, disse Olli Rehn, membro do Conselho do BCE, em entrevista à Bloomberg News.
"Se, em junho, a inflação for projetada para cair abaixo de nossa meta de inflação de 2% no médio prazo, então a reação correta é reduzir ainda mais os juros", disse ele em Washington.
Rehn alertou que as condições de financiamento se tornaram mais restritivas recentemente e que os riscos para o crescimento econômico começaram a se concretizar, acrescentou.
O BCE fará uma "avaliação abrangente e decidirá sobre os juros", disse o presidente do banco central finlandês, afirmando que "há tanta incerteza generalizada no ar que temos que nos mover reunião por reunião".
Rehn disse que a possibilidade de um corte de 50 pontos-base na taxa dependerá das perspectivas de inflação de médio prazo e da melhora ou piora das perspectivas de crescimento.
Na quinta-feira passada, o BCE cortou os juros pela sétima vez em um ano em 25 pontos-base, para 2,25%, dizendo que o processo de desinflação está bem encaminhado e que estão aumentando os riscos de que o crescimento dos preços seja ainda mais fraco do que se pensava anteriormente.
Fontes falaram à Reuters, sob condição de anonimato, neste mês que um corte de juros pelo BCE em junho ainda é altamente possível e que somente uma grande redução nas tensões comerciais poderia persuadi-lo a fazer uma pausa.
(Por Rajveer Singh Pardesi em Bengaluru)