Tarifaço dos EUA contra UE e mais 67 países entra em vigor

Publicado 07.08.2025, 08:26
© Reuters.  Tarifaço dos EUA contra UE e mais 67 países entra em vigor

Entra em vigor nesta 5ª feira (7.ago.2025) o tarifaço dos Estados Unidos sobre importações de 67 países e da UE (União Europeia) –que tem 27 integrantes. Ao todo, são 94 países. Com isso, a alfândega começa a recolher todo o valor adicional dos produtos que entram em território norte-americano.

Todos os países da lista já estão taxados em 10% desde abril. Os novos valores que entram em vigor nesta 5ª feira foram anunciados separadamente pelo presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), em 31 de julho. O Brasil não está entre eles. A taxa de 50% sobre produtos brasileiros já passou a valer na 4ª feira (6.ago).

Entre os países taxados, estão algumas das maiores economias do mundo. É o caso de Alemanha, Japão, Índia, Reino Unido, França e Itália. Todos os 6 estão entre os 10 países com maior PIB (produto interno bruto) em 2025, segundo dados do FMI (Fundo Monetário Internacional).

No decreto de 31 de julho, alguns países foram incluídos e outros foram retirados do tarifaço. Um dos exemplos mais recentes é o México, que fechou um acordo no mesmo dia para adiar por 90 dias a aplicação da taxa de 30%.

Outro exemplo é a China, com a qual os EUA haviam entrado em uma escalada tarifária em abril. Em 12 de maio, os 2 países concordaram com uma trégua de 90 dias (que acaba em 12 de agosto). Desde o acordo, produtos chineses entram nos EUA com 30% de imposto, e os norte-americanos ingressam na China com 10%. Estavam antes em 145% e 125%, respectivamente. Representantes dos 2 países negociam estender a pausa.

Alguns dos países que passam a ter as tarifas aumentadas nesta 5ª feira também entraram em acordos de redução com os EUA. É o caso do Vietnã, que conseguiu reduzir sua taxa de 46% para 20%, da Indonésia (32% para 19%), Filipinas (20% para 19%), Japão (25% para 15%), UE (30% para 15%) e Coreia do Sul (25% para 15%). Com o Reino Unido, Trump acordou a redução de 25% para os 10% de taxação mínima.

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