👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Temer fala em zerar déficit público em até 7 anos

Publicado 22.08.2017, 20:56
© Reuters. Temer faz discurso no Palácio do Planalto
ELET3
-

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Michel Temer voltou a defender o teto dos gastos nesta terça-feira, ao dizer que pode levar até sete anos para zerar o déficit público.

"A previsão que fizemos é que vai levar tempo para zerar o déficit público. Quando falamos em 179 bilhões (de reais), 159 bilhões, estamos fazendo um déficit assustador. Não se resolve de um dia para o outro, vai se resolvendo ao longo do tempo", disse Temer durante evento do setor de aço, em Brasília.

"Queira Deus que possamos fazê-lo em cinco anos, seis anos, sete anos. Não vamos ter a ilusão de que em pouquíssimo tempo, em dois, três anos vamos resolver esse assunto", acrescentou.

Ao anunciar novas metas fiscais na semana passada, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que o país só deve conseguir superávit primário novamente em 2021.

Um dia após o governo anunciar a privatização da Eletrobras (SA:ELET3), Temer disse que o governo reformulou o modelo de concessões e deixou de lado "qualquer visão ideológica".

"Temos atraído investidores do Brasil e do mundo. Tiramos de lado qualquer visão idelógica, temos visão universalista das relações internacionais."

REINTEGRA

Temer admitiu que o governo pode atender o setor do aço e rever o Reintegra, programa que devolve às empresas 2 por cento do faturamento com exportações de manufaturados como compensação por impostos indiretos.

Em discurso durante a abertura da 28º Congresso Nacional do Aço, Temer afirmou que o governo é “sensível” ao tema e irá marcar uma reunião com a equipe econômica para ver o que seria possível fazer.

O programa tinha uma alíquota de 3 pontos percentuais no governo Dilma, mas foi reduzida a 0,1 por cento --o mínimo possível-- em 2016 sob a alegação de que o câmbio estaria favorável aos exportadores.

O governo chegou a considerar acabar com o Reintegra, admitiu o presidente, mas, sob pressão da indústria exportadora, manteve a alíquota em 2 por cento.

“Aqui me dirijo exatamente à questão referente ao Reintegra, sobre o qual já conversamos. As dificuldades atuais são muitas, como todos sabemos. A primeira ideia, alias, era até eliminar os 2 por cento, mas a ideia que prevaleceu foi manter os 2 por cento”, disse Temer.

“Mas ainda agora conversando, estamos ajustando uma conversa de todos com a área econômica do governo para verificar se é possível ainda alguma mudança em face do quanto aqui foi dito.”

Durante a abertura do Congresso, os empresários do setor reclamaram da competição com a China, que tem feito o Brasil perder espaço no mercado internacional.

Temer disse ainda que, na semana que vem, em sua viagem ao país asiático, irá tratar do tema.

© Reuters. Temer faz discurso no Palácio do Planalto

“Levarei à China a nossa preocupação de que sua ação na venda do aço não pode prejudicar a competição internacional”, disse o presidente.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.