Em uma medida significativa que deve aumentar as tensões comerciais entre a União Europeia e a China, França, Grécia, Itália e Polônia sinalizaram seu apoio à imposição de tarifas sobre veículos elétricos (VEs) fabricados na China. Este apoio coletivo dos países, que representam 39% da população da UE, deve garantir a aprovação da proposta da Comissão Europeia para tarifas definitivas em uma votação agendada para sexta-feira.
A Comissão Europeia, que vem conduzindo uma investigação antissubsídios sobre VEs fabricados na China, apresentou uma proposta de tarifas definitivas que poderiam ser aplicadas pelos próximos cinco anos. De acordo com as regulamentações da UE, essas tarifas podem ser impostas a menos que sejam opostas por uma maioria qualificada de 15 países da UE, representando 65% da população da União.
As tarifas propostas variam significativamente, indo de 7,8% para a Tesla (NASDAQ:TSLA) até 35,3% para a SAIC e outras empresas que a UE considera não terem cooperado com sua investigação. Essas tarifas seriam adicionais à tarifa padrão de importação de 10% da UE para carros.
Nas negociações em curso, o executivo da UE expressou sua disposição em continuar as discussões para uma alternativa às tarifas com a China. As opções incluem reavaliar um compromisso de preço, que envolveria estabelecer um preço mínimo de importação e possivelmente um limite de volume. Outra possibilidade em consideração é o estabelecimento de preços mínimos de importação baseados em vários critérios, como autonomia do veículo, desempenho da bateria e se o VE é de duas ou quatro rodas.
Além disso, a UE está contemplando um compromisso de investimento dentro da União, juntamente com cotas para um período de transição como uma potencial alternativa às tarifas.
As tarifas, se aprovadas, provavelmente impactarão significativamente a dinâmica do mercado de VEs dentro da União Europeia e poderão marcar uma nova fase na relação econômica entre a UE e a China. Espera-se que a decisão seja finalizada na votação que acontecerá na sexta-feira, com o resultado provavelmente repercutindo em toda a indústria automotiva global.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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