Por Ambar Warrick
(Reuters) - As ações chinesas fecharam em baixa nesta segunda-feira, arrastadas por papéis de semicondutores e de novas energias, com analistas dizendo que comentários do premiê Li Keqiang sobre o corte nas taxas de depósito compulsório por si só não podem reverter o ciclo econômico de baixa.
A China vai "cortar as taxas de depósito compulsório em tempo hábil para aumentar o apoio à economia real, especialmente às pequenas e micro empresas, para garantir operações econômicas estáveis e saudáveis", disse Li na sexta-feira à mídia estatal.
Baidu (NASDAQ:BIDU) (SA:BIDU34) e Alibaba Group (NYSE:BABA) (SA:BABA34), chinesas que estão entre as ações de maior peso em um índice de mercados emergentes, afundaram mais de 5,5% cada, após a decisão da empresa Didi Global Inc de deixar a Bolsa de Valores de Nova York na semana passada causar nervosismo sobre as principais ações chinesas listadas nos Estados Unidos.
O movimento da Didi ocorre em meio a uma forte repressão das autoridades chinesas às principais empresas de tecnologia neste ano.
A endividada incorporadora imobiliária China Evergrande despencou cerca de 20%, depois de dizer que "não havia garantia" de que teria fundos suficientes para pagar suas dívidas.
Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,36%, a 27.927,37 pontos.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 1,76%, a 23.349,38 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 0,50%, a 3.589,31 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzen, retrocedeu 0,17%, a 4.892,62 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve valorização de 0,17%, a 2.973,25 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou baixa de 0,05%, a 17.688,21 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,46%, a 3.116,32 pontos.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 avançou 0,05%, a 7.245,10 pontos.