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Argentina busca acordos com FMI e China para dívida de US$ 5,5 bilhões

Publicado 11.06.2024, 18:52
Argentina busca acordos com FMI e China para dívida de US$ 5,5 bilhões
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Durante as negociações sobre a Lei de Bases e a incerteza quanto aos próximos passos do plano econômico, o governo do presidente argentino Javier Milei está adotando estratégias para cobrir os vencimentos da dívida com a China e o FMI (Fundo Monetário Internacional). Em junho, a equipe econômica deve pagar US$ 2,954 bilhões e, em julho, US$ 1,97 bilhão pelo swap cambial com o país asiático e mais US$ 643 milhões ao FMI, totalizando mais de US$ 5,5 bilhões.

O governo argentino está em negociações com o FMI e a China para alcançar esse montante. A 8ª revisão do programa pelo Diretório Executivo do FMI, marcada para 5ª feira (13.jun.2024), pode liberar US$ 800 milhões, o que aliviaria parte da pressão financeira. Essa revisão é considerada crucial, já que, segundo Julie Kozack, porta-voz do FMI, “foi a 1ª deste programa em que todas as metas quantitativas foram cumpridas”.

Além das tratativas com o FMI, o governo argentino está discutindo a continuidade do swap de moedas com a China, uma negociação delicada por causa das declarações críticas de Milei sobre o país asiático, que levaram a preocupações sobre a renovação do acordo. Essas negociações são fundamentais para a Argentina, que busca cumprir seus pagamentos sem comprometer suas reservas, essenciais para a estabilidade econômica do país.

Em relação ao swap com a China, há um rigoroso acordo de confidencialidade. Se quebrado, isso poderia prejudicar as relações comerciais entre os 2 países. Por essa razão, a equipe econômica mantém sigilo sobre o andamento das negociações. Como se trata de um acordo entre bancos centrais, o BCRA (Banco Central da República Argentina) é responsável pela divulgação de informações sobre o swap.

Swap chinês

Em dezembro de 2023, Milei enviou uma carta a Xi Jinping, pedindo o apoio do presidente chinês para acelerar o processo de renovação do swap cambial em yuans entre os países. A iniciativa se deu depois que a China congelou o crédito de US$ 6,5 bilhões concedido à Argentina.

O acordo é importante para a Argentina porque auxilia o país sul-americano a pagar suas dívidas. Também é uma estratégia que os argentinos têm para aumentar sua reserva.

Em outubro, o Banco Central chinês disponibilizou US$ 6,5 bilhões à Argentina a partir da linha de swap cambial. A medida foi anunciada depois que o então presidente argentino, Alberto Fernández, se reuniu com Xi Jinping em Pequim. O país sul-americano usou o acordo para pagar, em novembro, parte da dívida de US$ 2,6 bilhões ao FMI.

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