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Credit Suisse eleva estimativa de inflação para 2021 e vê pico de 7,1% em maio

Publicado 19.02.2021, 15:23
© Reuters. Notas de reais no centro cultural do Banco do Brasil no Rio de Janeiro
CSGN
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C1SU34
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SÃO PAULO (Reuters) - O Credit Suisse (SIX:CSGN) (SA:C1SU34) elevou sua projeção para a inflação ao consumidor neste ano a 4,5%, de 4,2% no cenário anterior, após o anúncio de acréscimo nos preços da gasolina e do diesel, persistente aumento nos preços das commodities em reais nos últimos meses e preços ao produtor mais altos que o esperado para bens agrícolas e industriais.

Assim, a estimativa se distancia mais do centro da meta de inflação perseguida pelo Banco Central para este ano, de 3,75%, mas ainda se encontra abaixo do teto (5,25%) da banda de tolerância.

A mudança de prognóstico veio em relatório assinado por Solange Srour e Lucas Vilela. Segundo eles, o balanço de risco para a previsão do banco para o IPCA segue com viés de alta, devido sobretudo a três fatores: deterioração das contas públicas, risco de repasse maior à inflação ao consumidor vindo de preços ao produtor e uma recuperação mais persistente do que o esperado em medidas de núcleo de inflação.

O Credit Suisse calcula que o IPCA vai superar o limite da banda de tolerância para a inflação em março e que, em maio, baterá um pico de 7,1% na leitura em 12 meses, antes de gradualmente desacelerar para 4,5% em dezembro.

O banco suíço mantém expectativa de que o BC começará a normalizar a política monetária em março, com cinco altas seguidas de 0,50 ponto percentual levando a Selic da atual mínima recorde de 2% para 4,5% em setembro.

O "call" do Credit é que o BC elevará os juros reais para um patamar próximo a zero --que ainda seria estimulativo, considerando o cálculo do banco privado de que a taxa real neutra de juros está em 3,0% ao ano.

A instituição financeira ponderou, contudo, que trabalha com um cenário "não desprezível" em que o Copom precise continuar a aumentar os juros até remover completamente o estímulo monetário.

© Reuters. Notas de reais no centro cultural do Banco do Brasil no Rio de Janeiro

"Esse cenário poderia ocorrer na hipótese de derrapagem no processo de consolidação fiscal, desencadeando uma forte deterioração das condições financeiras e das expectativas de inflação, ou (na hipótese) de inflação e expectativas de inflação acima do centro da meta."

(Por José de Castro)

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