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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta segunda-feira

Publicado 26.02.2024, 05:28
© Reuters
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Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo

Investing.com – Os principais índices futuros dos EUA apontavam para uma abertura das Bolsas em baixa nesta segunda-feira, 26, com os investidores aguardando a divulgação de dados econômicos importantes na semana e mais balanços corporativos.

Em Wall Street, Warren Buffett tentou tranquilizar os investidores sobre a resiliência da Berkshire Hathaway (NYSE:BRKa), além de lembrar o falecido vice-presidente do conglomerado, Charlie Munger.

Na Ásia, o Ant Group teria feito uma oferta mais alta do que a da Citadel Securities pela divisão de banco de investimento chinês do Credit Suisse (SIX:CSGN).

No Brasil, o destaque fica para a apresentação de balanço da varejista Americanas (BVMF:AMER3), atualmente em recuperação judicial, após fraude contábil.

CONFIRA: Calendário Econômico do Investing.com

1. Inflação americana e balanços corporativos em foco

Os investidores estarão atentos aos dados de inflação dos Estados Unidos, que serão divulgados na quinta-feira, como o principal indicador da saúde da maior economia do mundo. O índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) de janeiro mostrará se os ganhos de preços persistentes continuam a pressionar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a manter sua política de aperto monetário.

O Fed já elevou as taxas de juros várias vezes nos últimos anos para conter a inflação, que ainda está acima da meta de 2% do banco central. Em uma entrevista na sexta-feira, o presidente do Fed de Nova York, John Williams, sinalizou que não há pressa para cortar as taxas, mas declarou que o Fed deve reduzir os custos dos empréstimos "ainda este ano".

Além da inflação, os mercados também acompanharão outros dados econômicos, como pedidos de bens duráveis, índice ISM de atividade industrial, vendas de casas novas e pendentes, e confiança do consumidor do Conference Board e da Universidade de Michigan.

No front corporativo, a semana terá os balanços da varejista de materiais de construção Lowe's (NYSE:LOW), da empresa de software em nuvem Salesforce (NYSE:CRM) e da gigante de tecnologia Dell Technologies (NYSE:DELL).

Os futuros das ações americanas operavam em baixa na segunda-feira, com os investidores avaliando a sustentabilidade da recuperação do setor de tecnologia, impulsionada pela inteligência artificial, e a possibilidade de atrasos nos cortes das taxas de juros do Fed.

Às 8h03 (de Brasília), o contrato S&P 500 futuros recuava 0,03%, o Nasdaq 100 futuros avançava 0,02%, e o Dow futuros cedia 0,1%.

As principais bolsas de Wall Street tiveram um desempenho misto na sexta-feira. O S&P 500 e o Dow Jones Industrial Average renovaram suas máximas históricas, beneficiados pelo forte desempenho da Nvidia (NASDAQ:NVDA), líder em IA. A fabricante de chips chegou a valer US$ 2 trilhões em valor de mercado na sessão anterior.

Apesar de uma leve queda do Nasdaq Composto, os três índices encerraram a semana em alta.

ENTREVISTA: Com boom da IA, veja os planos da Nvidia no Brasil e na América Latina

SAIBA MAIS: Nvidia (NVDA): balanço e projeções acima do esperado afastam temor de bolha em IA

2. Buffett homenageia Munger e reafirma solidez da Berkshire

O bilionário Warren Buffett, um dos maiores investidores do mundo, afirmou que seu conglomerado, a Berkshire Hathaway, está preparado para enfrentar qualquer crise financeira, mas reconheceu que seu tamanho colossal limita seu potencial de crescimento.

Em sua carta anual aos acionistas, publicada no fim de semana, Buffett disse que poucas empresas são capazes de "fazer diferença" na Berkshire, que vale US$ 900 bilhões, e que elas já foram "amplamente disputadas por nós e por outros".

A Berkshire reportou um lucro operacional recorde de US$ 37,4 bilhões em 2023, impulsionado por um aumento de 28% na receita do quarto trimestre, para US$ 8,48 bilhões. Buffett também prestou uma homenagem ao seu parceiro de longa data Charlie Munger, que morreu em novembro aos 99 anos. Buffett chamou Munger de "arquiteto" da Berkshire.

LEIA MAIS: Carta de Warren Buffett, da Berkshire, cita investimentos na Coca, Amex, Occidental e japonesas

ACOMPANHE: Cotação das ações dos EUA na pré-abertura em Wall Street

3. Ant Group vence disputa por braço chinês do Credit Suisse

A gigante de tecnologia financeira Ant Group, controlada pelo magnata Jack Ma, derrotou a Citadel Securities na corrida pela unidade de banco de investimento do Credit Suisse na China, segundo a Bloomberg. A aquisição, que ainda depende da aprovação das autoridades locais, visa fortalecer a atuação da Ant no mercado de capitais.

A oferta da Ant não teve o valor revelado, mas a Bloomberg apurou que a Citadel, empresa do bilionário Ken Griffin, havia oferecido entre 1,5 bilhão de yuans (US$ 210 milhões) e 2 bilhões de yuans pelo ativo no fim de 2023.

A operação pode complicar a situação do UBS Group AG (NYSE:UBS) (SIX:UBSG), que comprou o Credit Suisse, um banco menor, no ano passado. O UBS precisa se desfazer da unidade chinesa, pois já possui uma corretora no país e não pode ter duas licenças para a mesma atividade, informou a Bloomberg.

4. Petróleo recua com dúvidas sobre demanda

O petróleo operava em queda na Europa nesta segunda-feira, ampliando o tombo da sessão anterior, provocado pela incerteza sobre o consumo da commodity. Os investidores aguardam dados econômicos relevantes nesta semana, além de mais sinalizações do Federal Reserve sobre o rumo dos juros nos EUA.

Os receios de uma desaceleração da demanda, especialmente após os recentes indicativos de aperto monetário pelo Fed, pesaram sobre as cotações do petróleo na semana passada, levando-as a uma queda de cerca de 3% na sexta-feira e anulando os ganhos da semana. Esses receios ofuscaram os sinais de tensão geopolítica no Oriente Médio, que aumentaram os riscos de interrupções na oferta, dando algum suporte aos preços do petróleo.

Os contratos futuros do petróleo Brent para abril recuavam 0,30%, para US$80,56 o barril, enquanto os do West Texas Intermediate perdiam 0,27%, para US$76,28 o barril.

LEIA MAIS: Petróleo: Principal driver de preço deste ano é demanda, segundo este especialista

5. Prejuízo bilionário da Americanas

A Americanas (BVMF:AMER3) reportou uma receita líquida de R$10,293 bilhões nos primeiros nove meses do ano passado, uma diminuição anual de 45,1% frente aos dados referentes ao mesmo período de 2022 que foram reapresentados. O Ebitda foi negativo em R$1,558 bilhão, ante R$1,284 negativos na mesma análise. Já o prejuízo líquido do período somou R$4,611 bilhões, uma diminuição anual de 23,5%. “O ano de 2023 foi, sem dúvida, o mais desafiador da história da Americanas, não só pela magnitude da fraude revelada, mas pela necessidade de reconstrução que se apresentou”, destacou a Americanas em seu release de resultados.

Considerando apenas o terceiro trimestre, o prejuízo foi de R$1,621 bilhão, uma queda de 17,8%. A receita operacional líquida somou R$3,261 bilhões, uma retração de 39,2% em relação aos dados representados do 3T22.

De acordo com a varejista, mesmo com a leve melhora da economia, incluindo início dos cortes nos juros, a desaceleração da inflação e maiores níveis de emprego e confiança não foram suficientes diante do endividamento das famílias e inadimplência. “Além disso, a Americanas viveu o evento mais adverso de sua história quase centenária, o pedido de Recuperação Judicial, que impactou significativamente a Companhia e alterou o curso dos negócios”, completou a varejista.

Às 8h (de Brasília), o ETF (NYSE:EWZ) perdiam 0,06% no pré-mercado.

LEIA MAIS: Americanas tem prejuízo líquido de R$ 1,621 bi no 3º trimestre, 17,8% menor na comparação anual (1212872)

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