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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira

Publicado 31.03.2023, 07:18
© Reuters
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Por Geoffrey Smith e Jessica Bahia Melo

Investing.com --- Os Estados Unidos nos atualizam sobre o indicador de inflação preferido pelo Federal Reserve. Donald Trump torna-se o primeiro ex-presidente na história dos Estados Unidos a enfrentar acusações criminais, e a inflação da Zona Euro continua forte, apesar do desenrolar do pico de energia do ano passado. No Brasil, nova regra fiscal impulsiona os mercados.

Aqui está o que está movendo os mercados na sexta-feira, 31 de março.

CONFIRA: Calendário Econômico completo do Investing.com

1. Preços PCE, renda pessoal e dados de gastos

Os Estados Unidos atualizam a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve, o índice para gastos pessoais de consumo. Os números, que devem ser publicados às 9h30 (de Brasília), irão esclarecer melhor a margem de manobra que o Fed tem para ir com calma em taxas de juros, a fim de permitir que as recentes preocupações sobre a estabilidade bancária sejam superadas.

A resposta pode muito bem ser: não muito. Os analistas esperam que o núcleo PCE permaneça em 4,7%. Aqueles que apostam que a desaceleração econômica forçará o Fed a girar, poderão se animar mais a partir dos dados de fevereiro para renda pessoal e despesas, visto que ambos devem mostrar uma desaceleração a partir de janeiro.

A maioria dos participantes do mercado estará ansiosa para evitar copiar os desenvolvimentos na zona do euro, onde os preços centrais ao consumidor saltaram 1,2% no mês passado, compensando a inversão do pico de preços de energia do ano passado. No entanto, a inflação diminuiu de 8,5% para 6,9%.

As bolsas de valores americanas deverão abrir novamente em alta na sexta-feira, apoiadas por dois fatores que são, se não contraditórios, pelo menos inconsistentes. Por um lado, os temores em torno da estabilidade dos bancos regionais continuam a diminuir. Por outro lado, os futuros de taxas de juros de curto prazo refletem as expectativas de que o Fed começará a reduzir as taxas de juros mais cedo, como resultado da volatilidade deste mês.

Às 8h (de Brasília), Dow Jones futuros subia 0,24%, enquanto S&P 500 futuros subiu um pouco menos e Nasdaq 100 futures ficou essencialmente plano. Os três principais índices de caixa estão em curso para ganhos entre 1,4% e 2,0% esta semana, o que significará que o DJIA é o único dos três a não subir no primeiro trimestre do ano.

As ações que provavelmente estarão em foco mais tarde incluem JD.com (NASDAQ:JD) e Alibaba (NYSE:BABA), uma vez que os detalhes continuam a pingar sobre as IPOs de suas várias unidades operacionais. Também em foco estarão Virgin Orbit (NASDAQ:VORB), que parece fatalmente ferido pela falha de um lançamento de satélite no início deste ano, e Bed Bath & Beyond (NASDAQ:BBBY), que anunciou planos de levantar US$ 300 milhões em capital próprio em uma nova tentativa de evitar a falência.

2. Trump indiciado sobre o pagamento de dinheiro para a estrela pornô

Donald Trump vai se tornar o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos a enfrentar acusações criminais, depois que um Grande Júri votou para indiciá-lo sobre os pagamentos feitos a uma ex-estrela pornográfica durante a campanha eleitoral de 2016.

O vice-presidente de Trump, Mike Pence, chamou o movimento de "ultraje" que ameaçou reabrir uma amarga disputa partidária. Os críticos de Trump, previsivelmente, consideraram que era a justiça que estava seguindo seu curso, como nos julgamentos em andamento dos desordeiros de 6 de janeiro.

Ainda não está claro que acusações Trump enfrentará quando for indiciado (algo previsto para terça-feira). É improvável que o incidente ajude na elaboração da legislação bipartidária sobre o Capitólio durante os próximos dois anos, mas dada a baixa expectativa nessa frente, é improvável que seja uma história relevante para o mercado a curto prazo.

3. Repercussão da nova regra fiscal no Brasil

A apresentação da nova regra fiscal dominou as atenções dos analistas de mercado ontem, impulsionando uma alta forte do índice Ibovespa, da bolsa de valores brasileira, de 1,89%. Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), detalharam o texto, que será encaminhado ao Congresso Nacional para apreciação.

Segundo a Guide Investimentos, a proposta trouxe elementos mistos. Entre os pontos preocupantes, estaria o piso para o crescimento dos gastos. “O teto atrelado às receitas passadas na prática permite um controle maior do resultado primário, e em última instância da dívida. O estabelecimento de um mecanismo punitivo para o não cumprimento da regra também é importante. A falta desse mecanismo sempre foi uma crítica ao regime de metas de superávit”, reforça a Guide, que avalia ainda que a imposição de bandas para o resultado primário seria menos importante do que as projeções de trajetória futura do resultado.

Haddad defendeu, na coletiva, uma agenda contra o que denominou de patrimonialismo, e disse que o governo ainda vai encaminhar outras medidas para sanear as contas públicas, para que quem precise pagar imposto, assim faça.

“O ministro garante que não haverá aumento de carga e de fato isto é verdade no sentido da criação de novos impostos ou mudança de alíquotas, mas fica também evidente que se buscará aumentar a arrecadação buscando quem não paga impostos ou que está sonegando”, aponta o economista André Perfeito.

Às 8h (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) subia 0,40% no pré-mercado.

4. Petróleo com ganhos semanais com aproximação da reunião da OPEP+

Os preços do petróleo bruto devem fechar perto de uma alta de duas semanas, apoiados pelos dados fora da China. O foco do mercado está voltado para a reunião da próxima semana do chamado agrupamento OPEP+, cuja disciplina tem mostrado sinais de rachadura nas últimas semanas sob a pressão das sanções ocidentais sobre a Rússia.

Às 8h, os futuros do petróleo dos EUA subiam 0,69%, US$74,88 por barril, enquanto os futuros do brent estavam em alta de 0,47% a US$78,97 por barril.

Os dados de posicionamento líquido do CFTC e o equipamento da Baker Hughes terminam a semana mais tarde.

5. A economia chinesa ganha tração - mas não a Huawei

A recuperação econômica da China ganhou um pouco mais de ímpeto em março, de acordo com uma pesquisa de negócios divulgada de um dia para o outro.

O oficial índice de gerentes de compras compostas, um proxy aproximado em tempo real para a atividade econômica, atingiu seu nível mais alto desde antes da pandemia. A melhoria se deveu inteiramente a produção não-manufatureira, enquanto o fabricação PMI, que acompanha principalmente as grandes empresas estatais do país, caiu ligeiramente para 51,9.

Em outros lugares, Huawei disse que seu lucro caiu quase 70% no ano passado sob o impacto cada vez mais forte das sanções dos EUA sobre ele.


Economia mundial: A retomada chinesa pode piorar a inflação global? Confira no vídeo abaixo e siga o Investing.com Brasil no Youtube.

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