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Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo
Investing.com -- A SEC dos EUA processa a bolsa de moedas digitais Binance à medida que aumenta o escrutínio regulatório sobre o setor de criptomoedas. Enquanto isso, a Apple revela um novo fone de ouvido de realidade mista que está sendo anunciado como a nova peça de hardware mais importante da gigante da tecnologia desde o iPhone, mas Wall Street continua incerta sobre como os consumidores reagirão ao alto preço do dispositivo. No Brasil, governo vai conceder benefícios para veículos mais baratos.
1. SEC processa a Binance
O preço do Bitcoin estava oscilando perto de uma baixa de dois meses e meio na terça-feira, após uma queda acentuada provocada pela notícia de que um importante órgão regulador dos EUA havia processado a Binance, a maior plataforma de câmbio de criptomoedas do mundo.
Em um processo, a Comissão de Valores Mobiliários apresentou treze acusações civis contra a Binance, incluindo alegações de que a empresa havia desviado fundos de clientes para uma entidade comercial controlada pelo executivo-chefe Changpeng Zhao. Essa empresa de comércio também se envolveu em táticas de manipulação para inflar os volumes de comércio da Binance, acrescentou a SEC.
A queixa da SEC também dizia que a Binance estava administrando bolsas não registradas. Uma seção do documento cita um diretor de conformidade da Binance não identificado como tendo dito em 2018: "Estamos operando como uma bolsa de valores não licenciada nos EUA".
As alegações foram vistas como o mais recente golpe legal contra o setor de criptomoedas, que tem estado sob o severo microscópio das autoridades dos EUA desde o colapso da FTX, colega da Binance, no ano passado.
Por sua vez, a Binance negou as alegações, dizendo que os ativos dos usuários em sua plataforma nos EUA nunca estiveram em risco. Mas observou que está cumprindo com os investigadores da SEC.
2. As ambições da Apple para o Vision Pro
A Apple (NASDAQ:AAPL) revelou grandes expectativas para seu novo headset de realidade mista Vision Pro em um evento na segunda-feira, afirmando que ele é "o dispositivo eletrônico pessoal mais avançado de todos os tempos".
O Vision Pro envolve a cabeça, criando uma experiência que permite aos usuários mergulhar em uma realidade virtual gerada por computador e interagir com objetos digitais sobrepostos no mundo real.
A Apple espera que o Vision Pro, que deverá ser lançado no início do próximo ano, se torne o dispositivo obrigatório no mercado de itens de AR/VR, da mesma forma que o iPhone esteve na vanguarda da computação móvel há mais de uma década.
Entretanto, Wall Street pode ainda não estar convencida de seu potencial. O preço das ações da Apple fechou em ligeira queda na segunda-feira, apesar de ter atingido um recorde histórico no início da sessão, em um sinal de que os investidores podem estar preocupados com a forma como o preço exorbitante do headset de US$ 3.499 afetará uma demanda mais ampla.
De fato, em uma nota aos clientes, os analistas da Davidson disseram que, embora acreditem que o Vision Pro seja possivelmente o "novo produto de hardware mais significativo desde o iPhone", ainda há "importantes desafios estruturais" enfrentados pela adoção da tecnologia de AR/VR pelos consumidores.
Os futuros das ações dos EUA apontaram ligeiramente para baixo, mas oscilaram amplamente em torno da linha plana, depois que as ações em Wall Street fecharam no vermelho na sessão anterior.
Às 8h05 (de Brasília), o contrato Dow futuros caiu 0,07%, o S&P 500 futuros recuava 0,05%, e o Nasdaq 100 futuros estava em baixa de 0,02%.
Os principais índices caíram na segunda-feira, revertendo parcialmente a recuperação da semana anterior, com os anúncios da conferência de desenvolvedores da Apple, que foi acompanhada de perto, entre os maiores impulsionadores do mercado.
As ações da Apple ficaram agitadas após a apresentação do Vision Pro, mas acabaram encerrando o dia em baixa, enquanto o lançamento de um novo chip pela gigante da tecnologia levou a uma queda na empresa de semicondutores Intel (NASDAQ:INTC).
3. RBA volta a aumentar as taxas
O Banco da Reserva da Austrália aumentou a taxas de juros taxa de juros para o maior valor em onze anos na terça-feira e sinalizou que ainda poderia aumentar ainda mais os custos de empréstimos para ajudar a reduzir a alta inflação.
A decisão foi, de certa forma, uma surpresa para os mercados, que esperavam amplamente que o RBA pausasse o aumento das taxas em sua reunião de política monetária de junho.
Mas o crescimento dos preços, segundo o RBA, ainda é muito alto. Além disso, o banco abandonou a linguagem de várias declarações anteriores de que suas "expectativas de inflação de médio prazo permanecem bem ancoradas", o que os analistas interpretaram como um sinal hawkish de que ele não está tão confiante em sua trajetória estimada para os preços.
Os formuladores de políticas de outros bancos centrais em todo o mundo estão tentando, da mesma forma, controlar a inflação teimosamente alta, apesar de mais de um ano de campanhas de aperto.
Nos EUA, o Federal Reserve está ponderando sobre a possibilidade de "pular" um aumento de taxa de juros em sua tão esperada reunião de dois dias no final deste mês. Essa medida encerraria uma série de dez aumentos consecutivos.
4. Petróleo cai em meio a preocupações com o crescimento dos EUA
Os preços do petróleo caíram na terça-feira, já que as preocupações com as perspectivas da economia dos EUA compensaram a promessa da Arábia Saudita de cortar mais produção, o que ajudou a estimular uma recuperação na sessão anterior.
Às 8h05 (de Brasília), os contratos futuros do petróleo dos EUA eram negociados 2,33% mais baixos, a US$ 70,47 por barril, enquanto o contrato do Brent caía 2,23%, para US$ 75,00 por barril.
A Arábia Saudita, o maior exportador do mundo, prometeu no fim de semana uma redução adicional de cerca de um milhão de barris por dia a partir de julho, em comparação com seus níveis de produção em maio, em uma tentativa de impulsionar a queda dos preços do petróleo.
Os investidores também se concentraram nos dados que mostram que a atividade no principal setor dos EUA, o de serviços, que cresceu marginalmente em maio, o que, segundo analistas citados pela Reuters, contribuiu para as preocupações sobre a saúde mais ampla do maior consumidor de petróleo do mundo.
Enquanto isso, o debate sobre a trajetória da taxa de juros do Fed também estava na mente dos investidores. Um aumento da taxa pelo banco central poderia pesar sobre a demanda de petróleo.
5. Governo brasileiro publica MP que dá desconto em carros, ônibus e caminhões
Para estimular a indústria e o consumo, o governo publicou nesta terça, 06, no Diário Oficial da União (DOU), Medida Provisória (MP) que cria programa de desconto em carros, ônibus e caminhões, com validade de quatro meses. Consumidores podem procurar concessionárias para compras de veículos mais baratos a partir desta manhã, com descontos que que giram entre R$ 2 mil a R$ 8 mil para nos comerciais leves. No caso de veículos de transporte, o desconto varia a depender do tipo de carga.
Ao todo, o governo deve destinar R$1,5 bilhão para o programa. Os valores devem ser repassados para as montadoras viabilizarem a diminuição nos preços e, na sequência, as companhias podem usar esse crédito para abater impostos futuros.
As vendas de carros com desconto serão voltadas apenas a pessoas físicas nos primeiros 15 dias, mas prazo pode ser prorrogado por até 60 dias. Após esse período, as empresas também podem contar com os benefícios do programa.
Às 8h (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) recuava 0,16% no pré-mercado.
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