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Próximo presidente eleito vai realizar ajuste fiscal, acredita Mansueto Almeida

Publicado 10.11.2021, 15:45
Atualizado 10.11.2021, 15:47

Jessica Bahia Melo

Investing.com - Apesar das preocupações a respeito da economia brasileira, com previsão de PIB mais baixo, inflação e juros mais altos para 2022, a visão de Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual (SA:BPAC11), e de Caio Megale, economista-chefe da XP (NASDAQ:XP), é de otimismo. Segundo os especialistas, o avanço do mercado de capitais nos últimos anos, a desalavancagem dos bancos públicos, os investimentos em tecnologia e a agenda de reformas são fatores que trazem condições para uma retomada mais expressiva da economia nos anos seguintes. Os economistas participaram nesta quarta-feira do painel “Perspectivas Econômicas”, durante o Fórum Radar Reinvenção, evento realizado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) em Florianópolis.

Almeida, que foi secretário do Tesouro Nacional em 2018, acredita que, com as concessões, os investimentos devem aumentar em rodovias, ferrovias, portos e telecomunicações. Ainda, as perspectivas são favoráveis para setor agrícola, petróleo e gás. “O que vai acontecer com serviços e indústria depende de como vamos tocar a agenda de reformas”, pondera.

Momento delicado?

O economista-chefe do BTG, que vê em um crescimento do PIB entre 0,5% e 1% no ano que vem, afirma que o país necessita ter um mínimo de consciência para agenda de reformas. O Brasil precisaria ainda fazer um ajuste fiscal para retomar em algum momento a trajetória de queda da dívida pública bruta e líquida.

De acordo com Almeida, o aumento do gasto público no ano passado foi o equivalente ao crescimento nos 25 anos anteriores. O receio dos investidores neste momento é se o Brasil vai voltar ou não à trajetória anterior, o que fez com que o real esteja entre as moedas mais prejudicadas no mundo. A disputa política em Brasília passou para o mercado a impressão de que o aumento de gastos pode ser não temporário, mas permanente. “O mercado está colocando nos preços dos ativos como se o Brasil fosse dar uma guinada populista, como se este o governo e o próximo não fossem mais se preocupar com o equilíbrio fiscal. E eu acho que isso não vai acontecer. Acho que quem quer que seja o presidente eleito do Brasil, vai continuar os ajustes”, analisa.

No entanto, o cenário esperado há cerca de nove meses era de um buraco fiscal de 300 bilhões e dívida acima de 91% do PIB, o que não aconteceu. A expectativa de Almeida é de que o Brasil termine o ano com déficit primário em torno de 80 bilhões e dívida pública de 81% do PIB, com crescimento de 5% da economia.

Revolução no mercado de capitais

Durante a palestra, Mansueto Almeida disse que a redução de investimentos em bancos públicos não causou transtornos nos financiamentos no país, pois muitas empresas migraram para captação de recursos no mercado de capitais, por meio de abertura de capital, lançamento de novas ações, debêntures e fundos imobiliários.

Almeida destacou também que as empresas de capital aberto apresentaram resultados muito superiores ao previsto pelo mercado. Mesmo que segunda onda da covid tenha sido ainda pior do que a primeira, as empresas aprenderam a trabalhar de forma remota e desenvolveram protocolos para continuar a operação e vender com distanciamento social, gerando um impacto na economia menor. “No ano passado, o PIB caiu 4%, mas o investimento quase não caiu. A queda no investimento foi de 0,8%. A queda no PIB no ano passado foi uma queda de consumo, que está aos poucos se recuperando. É muito diferente do cenário de 2015/2016, que a gente passou quatro anos seguidos com queda na taxa de investimento no Brasil. Em 2015, a queda foi de 13,5%. Em 2016, foi de 12,5%. Agora não. Neste ano, taxa de investimento no Brasil vai crescer entre 12% e 14%”, detalha Almeida.

Mas por qual motivo a bolsa está derretendo?

Na visão dos dois economistas, a incerteza a respeito da agenda de reformas e do equilíbrio fiscal é a causa da queda nos ativos. O receio é de que não haverá respeito às regras fiscais e de que o aumento dos gastos seja permanente. “O debate político ocorrendo em Brasília está sinalizando incerteza se o país continuará ou não cumprindo com as obrigações fiscais e se vai aprovar agenda de reformas, entre as quais a reforma fiscal e a administrativa. O preço dos ativos e o juro para 2025 e 2027 está sinalizando hoje não o que aconteceu, mas o que pode vir a acontecer”, completa o economista-chefe do BTG.

Preocupação com inflação

Para Caio Megale, economista-chefe da XP, que também participou do evento da FIESC, os países deixaram a demanda aumentar de forma elevada, pressionando a inflação. No cenário doméstico, o Banco Central vai ter que puxar o freio para colocar o trem de volta aos trilhos, segundo ele.

“Acho que o mundo não está com estagflação, mas com inflação mesmo. Tem um choque de custos que acaba intensificando a inflação, mas a verdade é que o mundo deixou correr solta a demanda. Nos Estados Unidos, o nível é super alto e o FED já sacou que vai ter que pisar no freio. O nosso aqui já iniciou antes”, destaca. Segundo Megale, a inflação brasileira foi turbinada pelo câmbio depreciado e pelos programas de estímulo à demanda na reabertura da economia. “Com a melhora do mundo, era para o dólar ter voltado a R$4,5 a R$4,70”, acredita.

O economista-chefe da XP explicou que normalmente, quando a autoridade monetária sobe os juros, a taxa de câmbio se valoriza, o que não aconteceu. “Nesse mesmo momento, começamos a fazer discussão fiscal mais complicada. O primeiro gasto da pandemia foi entendido como temporário, mas quando mais despesas começaram a ser discutidas fora do regime fiscal, o problema foi mais intensificado”. Para ele, o câmbio deixou de ser ditado pelo balanço da conta corrente e passou a ser ditado pelo risco. Assim, o Brasil precisaria sinalizar disciplina fiscal para próximos anos.

Últimos comentários

Nessa conversa ai de que o próximo PR vai fazer, já se passaram 500 anos desde o descobrimento.
Bola de cristal.A maioria da Câmara é indiferente a ajuste ou a crise. só querem fundão, emendas e acoxar.
Parabéns ao Rei da Rachadinha. Apoiando a lei que praticamente dobra o número de desembargadores e cria centenas de cargos comissionados para a nova estrutura do judiciário. Realmente, o país precisa dar calote e furar o teto para pagar tanta mordomia e roubalheira.
Mansueto ministro da economia
MORO PRESIDENTE!
Amigão, um toque: vc acreditou que Collor caçaria marajas. Acreditou no discurso que o PT “nao roubava e não deixava roubar”. Que Bolsonaro, um miliciano, era o incorruptível. Agora você quer me convencer sobre Moro depois de já SABERMOS do que ele é capaz? Tenho cara de juvenil? From Twitter @Boscardin
Só se for o próximo presidente msm,,, porque esse bozo é o Paulinho gogo,,, tão feito gato esperando leite,,, não se mexem pra nada,,, uma inércia só,,, xau queridos,
Lula rumo ao tri
Ao Tri-bunal e cumprir a pena que lhe foi merecida
 kkkkkkkkk rachei
nao tem um candidato que nao fale em corte de imposto, aumento de renda. depois de eleito e aumento de impostos, diminuição da renda.sao aumenta é o salario de político.
O receio do mercado é a esquerda voltar e travar tudo , como por exemplo a ferrogrão está parada , reforma fiscal , a esquerdalha não deixa nenhum Presidente trabalhar.
Culpa do Genocida rei da rachadinha.
Receio monstro, , até o bozo tem,,, imagina ele que tá inaugurando as obras pensadas na gestão petralha,, ferrovia norte sul,, transposição Rio São Francisco,,,etccc ,,, ja o bozo,,, só lorotas
Além disdo ele se apropria das obras dos outros, maior vagabundagem. Nunca trabalhou e não seria agora, nem nunca.
Tudo começa com nosso voto. Se elegermos políticos perfil centrão, o perdularismo e populismo continuarão. Os últimos 5 presidentes estiveram alinhados com esses políticos.
kkkkkk que cara de pau ridículo. Ninguém acredita mais nisso. Vamos ser eternos gastadores com muita inflação e muito juros. Renda Fixa é rei nesse país de governantes incompetentes
HA HA HA só otários acreditam em políticos .
Piada antiga. O Brasil é o país do futuro faz décadas.
Daqui a 50 anos: Brasil continua sendo o país do futuro.
Mas futuro continua lá. Um dia o Brasil chega
 e quando chegar, o futuro já vai ser passado kkkkk
ah claro vai sim mas só depois que o saci pererê cortar a cabeça da mula.
O recado foi claro sem ajuste fiscal o país não vai da certo.
Os economistas sabem disso a séculos. Mas o Brasil nunca fará
Com esse congresso duvido.
Tá louco pra entrar no lugar do Guedes
Vai nada, nada muda. Enquanto tiver um custo maior que a arrecadação da casa, não vai para frente nunca.
O que importa é o quanto podemos especular no mercado e não a situação do país em questão.
Esse jornal passa pano para bozo
Isso aí é uma velha história. Estado estimulando demanda, injetando auxílio, setor privado se aproveita da situação e galopa na margem de lucro, empresa de óleo de cozinha não nos deixa mentir, aumentam preços sem ter aumento de demanda, sabendo que a pessoa vai ser obrigada a comprar, "esculacham nos preços, galopam nos itens essenciais, e é claro, a política Keynisiana fracassa. Pois dinheiro injetado para pobre vira margem de lucro na mão de empresário.
perfeita colocação!
Antes, era a PEC do teto, reforma trabalhista, reforma da previdencia,... agora passam essa PeC dos precatórios e a solução vai ser a reforma administrativa. Economista do mercado sempre fica inventando soluções para as grandes empresas, mas já para o país zero!
Estude um pouco de economia básica que tu vai entender. Mas o Brasilparalerdos não é uma fonte de qualidade.
hora de cortar salários do funcionalismo de alto escalão que está fora da curva o judiciário é o mais caro do mundo, pouca produtividade e muitos privilégios!!!a Reforma administrativa tem que ser para os atuais funcionários também do contrário já já teremos uma ruptura quando o dinheiro acabar
disse tudo e mais um pouco.
Eu tinha esse mesmo discurso, até ver uma lata de óleo de 5 pular para 17, só porque o governo teve que dar 600 reais pro pobre, eu vi com os próprios olhos quem é o grande vilão dessa história toda. Ver empresário aumentando margem de lucro mesmo com demanda reduzida?? Queria ver esses covardes que se dizem liberais fazerem esse tipo de atrocidade, sem o gonerno estar injetando dinheiro no plano de fundo.
Como assim os países deixaram a demanda aumentar de forma elevada? Os cara mandam cheques de 2K dólares por correio nos Estados unidos, aqui auxílio de 600 reais, os BCs do mundo todo tubinaram suas impressoras e o problema foi da cadeia de produção? Kenesianos sempre justificam q a culpa é dos meios de produção, mas nunca admitem as M3RD4S Q FAZEM!
Sim, é a cadeia de produção a culpada, ela aumenta preços sem ter demanda. O empresário brasileiro é uma escória e no resto do mundo são oportunistas. Bastou uma desvalorização cambial pros frigoríficos mandarem tudo pra China, e se a China não compra, suspendem o abate. Foi o governo dar 600 reais pra pobre, toda a cadeia produtiva se achou no direito de subir preços, mesmo sem demanda, pra aproveitar o momento e tirar ao máximo lucro em cima do auxílio emergencial. Vc acha que justifica uma lata de azeite 16 reais? Que existe demanda pra isso? É evidente que é oportunismo, estado segurando a demanda, setor privado turbina a margem de lucro, e sim, por isso a política Keynisiana não funciona.
O proximo presidente precisará refazer o Plano Real que esta sendo destruido pelo populismo de Lula e Bozo.
Vai precisar desinfetar todos os gabinetes, palácios, etc. Não só por causa de focos de covid19, mas também de pulga, carrapato, sarna, verminoses, etc.
E principalmente ratos, dos camondongos das repartições às ratazanas dos gabinetes e palácios
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