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Taxas de juros longas têm leve alta com fiscal em dia de liquidez reduzida por feriado nos EUA

Publicado 04.09.2023, 16:47
Atualizado 04.09.2023, 16:50
© Reuters. Notas de 100 e 50 reais
13/10/2010
REUTERS/Ricardo Moraes

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - Numa sessão marcada pela baixa liquidez e sem a referência dos Treasuries em função do feriado do Dia do Trabalho nos EUA, as taxas dos contratos futuros com prazos mais longos fecharam em leve alta no Brasil nesta segunda-feira, com a curva a termo ainda refletindo certo desconforto dos investidores com a proposta do governo para o Orçamento de 2024.

Na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Produto Interno Bruto do Brasil cresceu 0,9% no segundo trimestre, na comparação com os três meses anteriores. O resultado ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters, de um avanço de 0,3%.

No mercado, uma das leituras é a de que o PIB forte reduz as chances de o Banco Central acelerar o processo de cortes da taxa básica Selic, atualmente em 13,25% ao ano. Assim, a expectativa é de que o BC mantenha o ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual da taxa nos próximos encontros.

Ao mesmo tempo, investidores e economistas do mercado ainda demonstram dúvidas quanto à capacidade do governo de entregar um resultado primário zero em 2024, como especificado no Orçamento enviado ao Congresso.

Essa cautela, conforme o gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM, Cleber Alessie Machado, contribuiu para que as taxas futuras mais longas sustentassem leves ganhos nesta segunda-feira.

“A cautela do mercado com o déficit zerado no ano que vem tem impedido um pouco de o Brasil acompanhar o mercado externo”, pontuou Machado. “Com o payroll (relatório de emprego dos EUA) com surpresa ruim na sexta-feira, ajudando a leitura de que o Federal Reserve não vai subir mais os juros, e os estímulos econômicos da China, era de se esperar uma queda nas taxas. Mas o fiscal segura.”

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Na China, todas as quatro cidades de nível 1 afrouxaram a definição de "comprador de moradia pela primeira vez" para facilitar o crédito hipotecário a indivíduos qualificados. Além disso, os principais bancos do país abriram caminho para novos cortes nas taxas de empréstimos e fontes disseram que Pequim está planejando outras ações, incluindo o relaxamento das restrições à compra de casas.

Os estímulos da China favoreceram a queda do dólar ante o real nesta segunda-feira, mas o viés para as taxas futuras longas era de alta. Na ponta curta, as taxas terminaram a jornada muito próximas da estabilidade.

No fim da tarde a taxa do DI para janeiro de 2024 estava em 12,38%, ante 12,384% do ajuste anterior, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 10,605%, ante 10,582% do ajuste anterior. A taxa para janeiro de 2026 estava em 10,215%, ante 10,196%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2027 estava em 10,38%, ante 10,362%, enquanto a taxa para janeiro de 2028 estava em 10,65%, ante 10,634%.

Perto do fechamento a curva a termo precificava apenas 6% de chances de o corte da Selic em setembro ser de 0,75 ponto percentual. Já as chances de corte de 0,50 ponto percentual eram precificadas em 94%. Na sexta-feira, os percentuais eram de 8% e 92%, respectivamente.

Pela manhã, o BC divulgou o relatório Focus com as projeções do mercado para os principais indicadores econômicos. Após os dados do PIB divulgados na sexta-feira, o mercado elevou de 2,31% para 2,56% a projeção de crescimento do país em 2023.

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Durante a tarde, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse em evento que as surpresas positivas observadas no crescimento econômico do Brasil no período recente podem ter origem em ganhos de eficiência gerados por reformas estruturais feitas no país nos últimos anos.

Últimos comentários

Penso ser pouco provável o déficit zerar em 2024. A gastança é enorme e o desemprego já está sinalizando aumento. O país parece à deriva, com ajustes pontuais aqui e ali, nada ações realistas e ancorada em aumento de arrecadação. Difícil.
Déficit zero! Redução em 50% dos ministérios e no número de funcionários públicos. Tá resolvido, o Brasil vai crescer do mesmo jeito e sem dívidas! Imagina metade de militares, metades de funcionários públicos no judiciário, legislativo e executivo, ninguém notaria a diferença.
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