👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Dólar ajusta para cima com mercado analisando plano Biden

Publicado 15.01.2021, 09:15
© Reuters. Notas de 100 dólares
USD/MXN
-
USD/ILS
-
USD/BRL
-
DX
-
CL
-

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar subia ante o real nesta sexta-feira, depois de três quedas consecutivas, com investidores captando o clima arisco no exterior em meio a temores de mais abalo econômico decorrente de medidas para conter o coronavírus, os quais sobrepujavam o anúncio na véspera de um pacote trilionário de estímulos nos Estados Unidos.

Riscos de lockdowns mais rígidos na Alemanha e na França --as duas maiores economias da zona do euro-- e uma ressurgência de casos de Covid-19 na China --a segunda maior economia global-- levavam investidores a buscar mercados mais seguros em detrimento de moedas emergentes e petróleo, entre outros ativos de risco.

Às 10h08, o dólar negociado no mercado interbancário subia 0,91%, a 5,2585 reais na venda. A cotação vem de três baixas, nas quais acumulou perda de 5,29%, quase zerando os ganhos no ano.

O real tinha o segundo pior desempenho global, melhor apenas que o shekel israelense, que caía mais de 2% após o banco central do país aumentar o volume de intervenção para conter os ganhos da moeda, a qual bateu recentemente uma máxima em 25 anos.

No exterior, o índice do dólar frente a uma cesta de rivais avançava 0,24%, enquanto moedas de perfil semelhante ao do real se depreciavam.

Os mercados digeriam o anúncio feito na véspera pelo presidente eleito dos EUA, Joe Biden, de proposta de estímulo econômico de 1,9 trilhão de dólares. Mas o próximo mandatário norte-americano deve enfrentar obstáculos no Congresso.

"Biden anunciou um grande estímulo. Mas os mercados estão caindo. Tanto o mercado não acredita que irá acontecer (o plano de estímulo) quanto ele já estava precificado depois do vazamento no noticiário um dia antes --ou os mercados estão simplesmente cansados", disse Jens Nordvig, fundador da Exante Data e que já trabalhou no Goldman Sachs, Nomura e Bridgewater.

Apesar da alta desta sexta, o dólar no Brasil ainda caminhava para queda semanal de 2,9%, após saltar 4,34% --maior alta desde junho--, marcando o pior começo de ano para o real desde pelo menos 2003.

Estrategistas do Deutsche Bank ainda veem o real com potencial de valorização, sobretudo contra o peso mexicano. Eles argumentam que a moeda brasileira está "relativamente isolada" dos efeitos de juros mais altos nos Estados Unidos devido à "muito baixa" participação de investidores estrangeiros na dívida pública local.

Além disso, "a moeda é a mais barata do mundo, o resultado somado da conta corrente e da conta de capital está se recuperando e o BC está ficando mais cauteloso com o câmbio devido à inflação em alta", afirmaram George Saravelos e Shreyas Gopal em relatório desta semana.

© Reuters. Notas de 100 dólares

Desde a última terça-feira --quando bateu uma mínima desde junho de 2004--, o real acumulava ganho de 3,9% frente ao peso mexicano.

(Por José de Castro)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.