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Dólar amplia queda contra real após alívio nas tensões entre EUA e China

Publicado 08.05.2020, 09:11
Atualizado 08.05.2020, 10:50
© Reuters. (Blank Headline Received)

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar operava em queda contra o real nesta sexta-feira, pausando o rali que levou a moeda norte-americana a nova máxima recorde na sessão anterior, com os investidores mais inclinados a fazer apostas arriscadas após alívio nas tensões entre Estados Unidos e China.

Nesta sexta-feira, os principais representantes comerciais das duas maiores economias do mundo discutiram a Fase 1 de seu acordo comercial, e o país asiático disse que concorda em melhorar a atmosfera para sua implementação, enquanto os EUA disseram que os dois lados esperam que as obrigações sejam cumpridas.

A notícia acalmava o sentimento dos mercados, principalmente depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, e outras altas autoridades norte-americanas culparam a China pela morte de centenas de milhares de pessoas devido ao surto de coronavírus, e ameaçaram ações punitivas, incluindo possíveis tarifas e o afastamento das cadeias de suprimentos da China.

"O clima amanheceu otimista, com sinalização boa dos EUA e da China", disse à Reuters Jefferson Laatus, sócio fundador do grupo Laatus. "Os dois países voltaram a se falar, e isso é realmente muito positivo."

Enquanto isso, os investidores também reagiam a dados impressionantes sobre o emprego nos Estados Unidos. A economia norte-americana perdeu 20,5 milhões de postos de trabalho em abril, sua queda mais acentuada desde a Grande Depressão, enquanto a taxa de desemprego no país ficou em 14,7%.

Apesar de evidenciarem o enorme impacto econômico das medidas de contenção do coronavírus, os dados ainda vieram melhores do que as expectativas dos mercados. Economistas consultados pela Reuters previam fechamento de 22 milhões de vagas fora do setor agrícola e taxa de desemprego de 16%.

"Agora, o payroll deu uma animada. Estamos num cenário em que 'comemoramos' dados ruins: só de virem um pouco acima (do esperado), já acalmam as expectativas sobre a economia dos Estados Unidos", acrescentou Laatus.

Às 10:41, o dólar recuava 0,90%, a 5,7876 reais na venda, enquanto o contrato mais negociado de dólar futuro tinha queda de 0,61%, a 5,8105 reais.

© Reuters. (Blank Headline Received)

Analistas destacaram a volatilidade da moeda norte-americana nesta sessão. Na máxima do dia, a cotação foi a 5,8294 reais, queda de apenas 0,17%, e, na mínima, foi a 5,7502, queda de mais de 1,5%.

Em nota, Jefferson Rugik, da Correparti Corretora, disse que "não descartamos durante a presente sessão uma mudança de tendência em função do atual desconforto no nosso mercado local de câmbio, ditado pela combinação entre juros cada vez mais baixos, economia em colapso e persistentes incertezas em nossa seara política".

O dólar à vista fechou a última sessão em alta de 2,39%, a 5,8399 reais na venda, nova máxima recorde para encerramento, reagindo a corte da taxa Selic ao nível histórico de 3%. No ano de 2020, a moeda já acumula ganhos de mais de 44% contra o real em meio a cenário local desfavorável e cautela contínua no exterior.

Últimos comentários

"amplia queda" é muito bom.! Se não fosse a decana recessão com ares de depressão, a inflação já estaria nas alturas
Ontem eu avisei que dólar cairia e disseram que não. Pois é, ele está baixando. Não terá Selic próximo de 1 e muito menos super valorização da moeda americana. Exportações serão nosso contrapeso por hora, mas quando o mercado interno voltar a aquecer, mês que vem, vamos ver baixa significativa, ou dólar a R$5 ou a R$4 e pouco até a metade do terceiro trimestre.
😂😂
Ontem eu expliquei o porque terá queda, abusurdo acharem q terá uma supervalorização da moeda americana. Peça calma ao redator na notícia que vc comentou. Todo mundo tá vendo uma queda. Tudo q os investidores precisão, Selic lá em baixo, mas não muito, resolução de questões externas, retorno da demanda interna e crise política amena. A tempestade perfeita (termo mercantil) já passou, as coisas estão voltando. Se fóssemos o primeiro país a manifestar alta da pandemia estaríamos incertos, mas veja os resultados dos que já relaxaram o isolamento
*precisam
sekunder
Tomara Que permaneça assim.
Quando o capitalismo cair, o comunismo morre, como sempre.
.Qwerty
O comunismo está vivo? onde? Cuba e Coreia do Norte?
para de beber Valério
O real mais uma vez mostrando que está situado num patamar irreal. O câmbio de equilíbrio com o fim da pandemia, fim da guerra comercial e recuperação econômica no Brasil é de US$1-R$45. Um dólar a menos de 10 reais dificulta muito a capacidade dos nossos setores exportadores. Previsão para 2020: Dólar a R$45-R$60 Inflação a 0,15% ao ano Selic a 0,05% ao ano.
Caro Vitor, à princípio sim, os juros baixos agora aliviarao o déficit fiscal, mais à frente penso que tens toda a razão quanto a nossa necessidade de girar a economia.
O uso de reservas cambiais para controle do câmbio é desaconselhável. Por mais irônico que pareça. Essas reservas estão ali para inglês ver, uma demonstração de solidez. No entanto, a partir do momento em que se começar a as usar com esse propósito, de conter a escalada do câmbio, elas obviamente diminuirão, essa sensação de solidez irá, aos poucos, derreter, e aí sim enfrentaremos um problema sério de fuga de capitais: só que já sem reservas.A verdade é que não é possível segurar câmbio abaixo de R$ 5, ou mesmo de R$ 6, com a Selic a 3% a.a. - ainda mais se considerada toda a instabilidade política a qual estamos submetidos, além, é claro, das animosidades do mercado financeiro global, associadas à pandemia.É minha visão.
 Concordo, o BC interviu várias vezes e não conseguiu manter a baixa do dólar, com a Selic a 3% e com o cenário o político atual brasileiro, é praticamente impossível evitar a fuga de capital, é muito risco na visão do investidor estrangeiro.
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