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Dólar recua no exterior, mas segue perto das máximas recentes

Publicado 06.01.2025, 07:54
© Reuters
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Investing.com – O dólar começou a semana em queda contra as principais divisas, devolvendo parte dos ganhos recentes, mas, ainda assim, seguia perto do maior nível em dois anos, à espera da divulgação de dados de emprego nos EUA nos próximos dias.

Às 7h45 de Brasília, o Índice Dólar (DXY), que mede a força do dólar frente a uma cesta de seis importantes moedas, recuava 0,3%, cotado a 108,50, após ter alcançado máximas de mais de dois anos na semana passada.

CONFIRA: Cotação das principais taxas de câmbio

Os investidores demonstravam cautela antes da divulgação, na próxima sexta-feira, do relatório de empregos dos EUA (payroll), que deverá trazer mais clareza sobre a situação da maior economia do mundo.

As expectativas apontam para a criação de 154 mil vagas em dezembro, com a taxa de desemprego permanecendo em 4,2%.

Esse resultado elevaria a média mensal de empregos criados em 2024 para cerca de 180 mil, ritmo mais lento em relação aos últimos três anos, mas ainda sugerindo resiliência do mercado de trabalho.

Mesmo assim, é pouco provável que o dado mude a postura do Federal Reserve quanto às taxas de juros. O banco central dos EUA projeta apenas mais dois cortes em 2025, abaixo da previsão inicial de quatro reduções.

Outro fator que trouxe suporte ao dólar como ativo de refúgio foi a incerteza em torno das políticas econômicas do presidente eleito Donald Trump, que inclui tarifas de importação elevadas, cortes de impostos e restrições migratórias, previstas para vigorar após sua posse em 20 de janeiro.

“O dólar pode perder força esta semana, à medida que condições de mercado mais normais favoreçam uma acomodação das taxas ligeiramente mais baixas. Ainda assim, a proximidade da posse de Trump e o discurso firme do Fed podem limitar eventuais correções do dólar”, analisaram especialistas do ING em nota.

Na Europa, o euro (EUR/USD) subia 0,5%, atingindo 1,0360, beneficiado por uma leve recuperação na atividade do setor de serviços da zona do euro em dezembro.

O índice final de gerentes de compras composto (PMI) da HCOB, compilado pela S&P Global, avançou para 49,6 em dezembro, ante 48,3 em novembro.

O resultado foi sustentado pelo setor de serviços, cujo PMI voltou a ficar acima do nível de equilíbrio, marcando 51,6 frente aos 49,5 anteriores. Contudo, o dado geral foi pressionado pela queda mais acentuada na atividade industrial.

O euro atingiu seu nível mais fraco em mais de dois anos frente ao dólar na semana passada, com o mercado precificando cortes de juros mais amplos pelo Banco Central Europeu em 2025, totalizando ao menos 100 pontos-base.

Os preços ao consumidor na Alemanha para dezembro serão divulgados ainda hoje, enquanto os dados preliminares de inflação da zona do euro saem amanhã, e devem confirmar que as pressões inflacionárias seguem contidas no bloco.

A libra esterlina (GBP/USD) avançava 0,4%, para 1,2473, aproveitando o enfraquecimento do dólar após uma queda de cerca de 1,4% na semana passada.

O Banco da Inglaterra manteve as taxas de juros inalteradas no mês passado, mesmo com a inflação acima da meta, e o mercado espera cortes de cerca de 60 pontos-base pelo banco central britânico em 2025.

Na Ásia, o dólar se valorizava 0,4 contra o iuane (USD/CNY), atingindo 7,3466, maior nível desde o início de 2008, refletindo desafios econômicos e o crescente diferencial de juros entre EUA e China.

Para conter temores de uma desvalorização maior, o Banco Popular da China reafirmou seu compromisso em apoiar o yuan, fixando a taxa de referência diária acima do nível crítico de 7,2 por dólar.

Os dados de atividade do setor de serviços da Caixin para dezembro, divulgados hoje, mostraram o maior crescimento em sete meses, mas não foram suficientes para fortalecer a moeda chinesa.

Já contra o iene, o dólar (USD/JPY) valorizava-se 0,3%, para 157,75, apesar de dados positivos que mostram o crescimento do setor de serviços japonês pelo segundo mês consecutivo, sustentado pela forte demanda e pela expansão dos negócios.

Em outros mercados, a moeda americana subia 0,5% contra o dólar canadense (USD/CAD), cotado a 1,4377, em meio a rumores de que o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, deve renunciar, possivelmente ainda hoje.

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