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Dólar salta acima de R$5,30 com aversão global a risco e de olho em reta final das eleições

Publicado 26.09.2022, 09:08
Atualizado 26.09.2022, 10:00
© Reuters. Notas de reais e dólares
10/09/2015
REUTERS/Ricardo Moraes

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar iniciava a semana com fortes ganhos, operando confortavelmente acima da marca de 5,30 reais em segunda-feira marcada por aversão a risco no exterior, enquanto, no Brasil, a reta final da corrida eleitoral colaborava para a cautela de investidores.

Às 9:51 (de Brasília), o dólar à vista avançava 1,02%, a 5,3017 reais na venda, depois de mais cedo chegar a subir 1,82%, a 5,3440 reais, nível que não era visto desde o dia 27 de julho.

Na B3 (BVMF:B3SA3), às 9:51 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,78%, a 5,3095 reais.

A moeda norte-americana subia pelo segundo pregão consecutivo, depois de fechar a última sessão em alta de 2,59%, a 5,2483 reais na venda, maior valorização diária desde 22 de abril (+4,07%) e maior patamar para encerramento desde o último dia 16 (5,2609 reais).

"Investidores ainda (estão) preocupados sobre a consequência que os apertos monetários dos grandes bancos centrais do mundo podem levar às economias, uma recessão", disse Jefferson Rugik, presidente-executivo da Correparti Corretora, notando o fortalecimento do dólar no exterior.

Um índice da divisa dos Estados Unidos contra uma cesta de seis pares fortes subia 0,4% nesta segunda-feira, quando renovou um pico em duas décadas. Ao mesmo tempo, o dólar operava em alta contra todas as principais moedas de países emergentes ou ligadas às commodities.

O real dividia com o peso chileno a posição de pior desempenho global no dia.

Investidores têm fugido rapidamente de ativos considerados arriscados nos últimos dias, principalmente desde que o Federal Reserve subiu sua taxa de juros em 0,75 ponto percentual pela terceira vez seguida na quarta-feira passada e projetou uma trajetória de aperto monetário mais agressiva do que o inicialmente esperado pelos mercados.

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Juros mais altos nos EUA beneficiam o dólar ao tornar os retornos da renda fixa norte-americana mais interessantes para o capital estrangeiro, e também têm desencadeado temores de recessão, já que tendem a restringir os gastos de empresas e famílias.

Com a divulgação de dados de inflação das principais economias e falas de dirigentes de bancos centrais agendadas para os próximos dias, "a semana promete ser desafiadora... um prato cheio para amplitude e volatilidade" nas oscilações do câmbio, completou Rugik, chamando a atenção ainda, no âmbito doméstico, para as eleições presidenciais de domingo.

A última semana de campanha antes do primeiro turno será marcada por uma avalanche de pesquisas eleitorais, com todas as atenções voltadas para possíveis indícios sobre as chances de o líder nas pesquisas Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liquidar a fatura já no dia 2 de outubro.

Analistas da Genial Investimentos também destacaram em relatório a agenda local de indicadores desta semana, que trará as leituras do IPCA-15 de setembro e do índice de preços ao produtor de agosto, dados de desemprego, relatórios de dívida e crédito e dados fiscais.

Últimos comentários

Carne é cotada em dólar, soja em dólar, milho em dólar, trigo em dólar, combustíveis em dólar, aço em dólar, componentes eletrônicos em dólar. Alguém lembra do Jegues reclamando das domésticas indo muito para Disney e bradando que dólar alto é bom para o Brasil? Foi ótimo para offshore da politicalha corrupta. Além da alta mundial, mais 40% de aumento na veia das commodities aqui no Brasil. Agora, é só jogar a CURPA na PPI da PBR, na JBS e nos supermecados.
Lula no primeiro turno? Kkkk! Aguardem o mito!!
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