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Dólar sobe 0,31%, a R$ 5,1840, alinhado ao exterior após dados nos EUA

Publicado 06.10.2022, 05:00
Atualizado 06.10.2022, 05:00
© Reuters.  Dólar sobe 0,31%, a R$ 5,1840, alinhado ao exterior após dados nos EUA

Após ensaiar uma alta firme pela manhã, quando chegou a superar a barreira de R$ 5,20, o dólar à vista perdeu parte do fôlego no mercado doméstico de câmbio ao longo da tarde, em meio a novas máximas do Ibovespa e à virada momentânea das bolsas em Nova York para o campo positivo. Com oscilação de cerca de oito centavos entre a mínima (R$ 5,1620) e a máxima (R$ 5,2440), a divisa encerrou a sessão desta quarta-feira, 5, cotada a R$ 5,1840, avanço de 0,31%.

Segundo operadores, após descer rapidamente do patamar de R$ 5,39 no fim da semana passada para rodar abaixo de R$ 5,20 - com a queda de 4,09% na segunda-feira pós-eleição -, o dólar passa por um período de acomodação.

Investidores adotam uma postura mais cautelosa enquanto monitoram costura de apoios para o segundo turno e sinais dos planos econômicos dos candidatos. No xadrez político, a candidata do MDB à presidência, Simone Tebet, declarou seu apoio nesta quarta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já o presidente Jair Bolsonaro esquivou-se de questionamento sobre a permanência de Paulo Guedes à frente da Economia em caso de reeleição, embora tenha elogiado publicamente o ministro.

"Internamente não houve um fato forte para mexer com o dólar, que seguiu mais o comportamento de alta da moeda lá fora com dados americanos e espera pelo payroll", afirma o operador Hideaki Iha, da Fair Corretora, em referência à divulgação, na sexta-feira, do relatório de emprego nos EUA em setembro. "Houve muito stop loss (operação para limitar perdas) na segunda-feira de quem estava comprado e, por isso, o dólar caiu mais de 4%. Muita gente havia buscado proteção na sexta-feira com a chance de Lula ganhar no primeiro turno."

No exterior, o dia foi de alta firme da moeda americana, em especial na comparação com divisas fortes. Indicadores positivos nos Estados Unidos esfriaram um pouco as apostas em postura menos agressiva do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Na outra ponta, dados do setor industrial e de serviços na zona do euro mostraram retração da atividade e avivaram os temores de recessão.

Em resposta ao descompasso entre as economias americana e europeia, o índice DXY - que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes - voltou a superar a linha dos 111,000 pontos e registrou máxima aos 111,735 pontos. A moeda americana apresentou ganhos ao redor de 1% frente ao euro e à libra esterlina, abalada por declarações da primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, sinalizando intenção de seguir em frente com plano de corte de impostos.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) confirmou nesta quarta corte da produção de petróleo em 2 milhões de barris por dia a partir de novembro. Em contrapartida, os Estados Unidos anunciaram liberação de mais 10 milhões de barris de suas reservas estratégias no mês que vem. A cotação do contrato do Brent para dezembro - referência para a Petrobras (BVMF:PETR4) - subiu 1,71%, para US$ 93,37 o barril.

À tarde, o BC informou que o fluxo cambial em setembro foi negativo em US$ 3,850 bilhões - resultado, sobretudo, da saída líquida de US$ 5,817 bilhões pelo canal financeiro (US$ 3,338 bilhões apenas na semana passada, véspera do primeiro turno da eleição presidencial). Dados da B3 (BVMF:B3SA3) divulgados nesta quarta podem mostrar uma inflexão no apetite do capital externo por ativos domésticos em outubro. No pregão do dia 3, o primeiro após o primeiro turno, o investidor estrangeiro ingressou com R$ 2,380 bilhões na bolsa local - o que ajuda a explicar a queda de 4,09% na segunda-feira.

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