Investing.com - A semana começou mal para o euro, que novamente quebrou a paridade para abaixo de US$ 1. Devido à reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), a expectativa é que as negociações permaneçam limitadas até quarta-feira.
De fato, este será o evento mais importante da semana para a moeda europeia. Os investidores apostam uma alta da taxa de juros em 0,75 ponto percentual, sem descartar uma subida de 100 pontos-base após os dados de inflação dos EUA acima do esperado divulgados na semana passada.
O Fed vai subir os juros em 1 ponto percentual?
De fato, o Monitor da Taxa de Juros do Fed do Investing.com mostra uma chance de 17% de que o Fed aumente as taxas em 100 pontos-base, uma chance que era de apenas 15% na sexta-feira. Além disso, a evolução desta probabilidade explica idealmente a pressão descendente sobre o euro no início da semana.
No entanto, está longe de ser o cenário mais provável aos olhos dos investidores, que continuam esperando uma alta de 0,75 ponto percentual. Portanto, se este resultado for confirmado, deve-se esperar um rali de alívio no euro, especialmente se a probabilidade de um aumento de 1% na taxa do Fed continuar a subir até o momento do anúncio da taxa de juros.
Por outro lado, um aumento surpresa da taxa de 1%, sem dúvida, levaria o euro-dólar drasticamente para baixo, fazendo o dólar decolar, além de criar uma onda de aversão ao risco em todos os mercados globais.
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Análise técnico do euro
Do ponto de vista gráfico, deve-se notar que, embora o retorno abaixo da paridade constitua um sinal negativo, o euro não quebrou o suporte chave desde a reabertura do mercado de moedas ontem à noite. De fato, a moeda europeia ainda está se beneficiando de um suporte imediato para 0,9950.
Uma quebra abaixo desse limite exporia o próximo suporte em 0,99, antes de 0,9875/80. No lado positivo, apenas um retorno acima de 1,0100 começaria a ter consequências do ponto de vista técnico. No entanto, o gráfico diário mostra que é um retorno acima de 1,02 que será necessário para começar a desafiar a tendência de baixa subjacente.