Galípolo diz que BC não julga conveniência de venda ou compra de instituições como o Master

Publicado 22.04.2025, 14:36
Atualizado 22.04.2025, 14:40
© Reuters. `Presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante entrevista coletiva em Brasílian27/03/2025 nREUTERS/Adriano Machado

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira que a autarquia não julga a conveniência da venda ou da compra de instituições financeiras, mas a viabilidade econômica de eventuais operações, em referência ao plano de aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) (BVMF:BSLI4).

Questionado sobre o assunto em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Galípolo disse que não fala sobre casos específicos de fusão e aquisição, antes de comentar que a área de supervisão do BC analisa indicadores relacionados à exposição a risco dessas instituições.

"O Banco Central não julga, em qualquer processo de fusão e aquisição, a conveniência da venda ou da compra.... É uma decisão de quem está comprando e quem está vendendo. A obrigação do mandato do BC é julgar a viabilidade econômica da aquisição", disse.

"É a partir da definição do perímetro transação que pode ser feita a análise do Banco Central sobre a viabilidade da compra, da venda, e em cima disso que vai sair a aprovação ou não dessa aquisição."

A aquisição do Master pelo BRB, anunciada no mês passado e ainda pendente de aprovação do BC, levantou questões sobre cerca de 23 bilhões de reais de ativos do Banco Master deixados de fora do negócio, incluindo produtos financeiros associados à estratégia agressiva de crescimento do banco.

Neste mês, o Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal abriu uma investigação preliminar sobre o caso para apurar eventual ocorrência de "crime contra o sistema financeiro nacional".

O BC está avaliando se o BRB tem capacidade suficiente para sustentar a nova estrutura de capital, disseram à Reuters fontes com conhecimento do assunto no início do mês.

A transação prevê que o BRB adquira 49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais do Master, totalizando 58% do capital do banco.

 

(Por Bernardo Caram, reportagem adicional de Victor Borges)

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