Investing.com - A libra manteve-se moderadamente mais baixa em relação ao dólar norte-americano nas negociações moderadas desta segunda-feira, uma vez que os volumes de negociação permaneceram fracos, sem relatórios econômicos importantes para divulgação, ao passo que o relatório do índice NFP (nonfarm payrolls) dos EUA de sexta-feira ainda deu apoio ao dólar norte-americano.
GBP/USD atingiu 1,6788 durante as negociações norte-americanas da manhã, a baixa da sessão; posteriormente, o par consolidou-se em 1,6786, recuando 0,09%.
Espera-se que o par encontre apoio em 1,6723, a baixa de 5 de junho, e resistência em 1,6882, a alta de 27 de maio.
Na sexta-feira, o Ministério do Trabalho dos EUA informou que a economia norte-americana gerou 217.000 postos de emprego no mês passado, bem abaixo das expectativas de um crescimento de 218.000, ao passo que a taxa de desemprego permaneceu em uma baixa de cinco anos e meio de 6,3%.
Enquanto isso, a demanda pela libra continuou sendo apoiada pelas expectativas de um aumento da taxa pelo Banco da Inglaterra no início do ano que vem.
Dados da última quarta-feira mostraram que o setor de serviços do Reino Unido cresceu a um ritmo mais rápido do que o esperado em maio, indicando que a recuperação econômica continua melhorando.
A libra esterlina subiu em relação ao euro, com EUR/GBP recuando 0,34%, para 0,8094.
A moeda única ficou sob pressão após os custos de empréstimos na zona do euro atingirem as baixas recordes nesta segunda-feira, na medida em que sentimento do mercado era impulsionado pela decisão do Banco Central Europeu na semana passada para lançar um pacote de medidas para evitar a ameaça da persistente baixa inflação na zona do euro.
O rendimento dos títulos de 10 anos da Espanha caiu para 2,6% na segunda-feira, ficando abaixo do seu equivalente dos EUA, que estava rendendo 2,61%. O rendimento dos títulos da Irlanda de 10 anos caiu para uma baixa recorde da era do euro de 2,61%, enquanto o rendimento dos títulos de 10 da Alemanha anos caíram para o menor nível em relação ao seu primo norte-americano desde 2005.