Investing.com - O Banco do Brasil (SA:BBAS3) Investimentos (BB-BI) divulgou para seus clientes as carteiras recomendadas para janeiro, mês que abre o ano e também o governo do presidente Jair Bolsonaro. A aposta é que o tom negativo dado pelo mercado em dezembro deve se abrandar em janeiro. No principal portfólio, os analistas trocaram os papéis da Cyrela (SA:CYRE3) e B2W (SA:BTOW3) pelos da Klabin (SA:KLBN11) e Magazine Luiza (SA:MGLU3).
A equipe avalia que o cenário externo, que foi o responsável pela piora do clima na bolsa, deve permanecer no radar, com a dinâmica econômica e monetária norte-americana assumindo o protagonismo nas discussões, em oposição ao embate comercial entre China e EUA, cuja animosidade retraiu. O recente posicionamento do Fed, indicando mais duas altas nos juros para 2019 pode ser um agravante à liquidez, surpreendendo negativamente o mercado.
Internamente, a aposta é que a as primeiras medidas a serem anunciadas pelo novo governo, e sua boa probabilidade de aprovação dado capital político favorável do período inicial da gestão tendem a ser os catalisadores do fluxo do capital estrangeiro. Inclusive, os analistas acreditam que, a depender de tais medidas e reformas, o Brasil deve assumir posição de destaque entre economias emergentes com oportunidades em empresas subvalorizadas.
Em dezembro, a carteira fundamentalista acumulou alta de 3,6%, contra queda de 1,8% do Ibovespa no mesmo período. O destaque negativo ficou para CCR (SA:CCRO3), com queda de 13,8% e positivo para Cyrela, ganhos de 13,0%. No ano, a seleção acumulou avanço de 25,5%, contra 15% do Ibovespa.
Na carteira 5+ do BB-BI de janeiro, foram incluídas as ações da Movida (SA:MOVI3) e Petrobras (SA:PETR4), no lugar de Equatorial (SA:EQTL3) e Natura (SA:NATU3), com a manutenção de Bradesco (SA:BBDC4), Ultrapar (SA:UGPA3) e Vale (SA:VALE3).
Em dezembro, a carteira 5+ acumulou alta de 4,9%, contra queda de 1,8% do Ibovespa no mesmo período. O destaque negativo ficou para Vale com queda de 3,4% e positivo para Ultrapar, ganhos de 12,6%. No ano, a seleção acumulou avanço de 33,2%, contra 15% do Ibovespa.
Composição Fundamentalista: CCR, Gerdau (SA:GGBR4), IRB (SA:IRBR3), Itaú Unibanco (SA:ITUB4), Klabin, Lojas Renner (SA:LREN3), Magazine Luiza, Suzano (SA:SUZB3), Taesa (SA:TAEE11) e Ultrapar.
Composição 5+: Bradesco, Movida, Petrobras, Ultrapar e Vale.