Investing.com - O BTG Pactual (SA:BPAC11) divulgou na manhã desta segunda-feira a carteira recomendada de ações para abril, fazendo duas trocas, com a saídas de Iguatemi (SA:IGTA3) e Equatorial (SA:EQTL3), dando espaço para a entrada de IRB Brasil (SA:IRBR3) e Suzano (SA:SUZB3).
No mês passado, a carteira acumulou perdas de 2,11%, contra queda de 0,18% do Ibovespa.
Em março, o BTG já havia antecipado que a volatilidade se intensificaria em março, devido ao curto período de tempo para a discussão da reforma da Previdência, mas, na avaliação dos analistas, o cenário político piorou em um ritmo mais elevado do que o esperado.
Além disso, o banco esperava a aprovação da reforma com uma economia estimada em 10 anos de R$ 600 a R$ 700 milhões, em um processo mais demorado, apenas no terceiro trimestre. Para eles, este cenário ainda é possível, com aprovação na Câmara no terceiro trimestre do ano.
Com isso, a opção do banco passa a ser de uma carteira mais defensiva em meio a um cenário de volatilidade, por isso as entradas de Ambev (SA:ABEV3) e Cosan (SA:CSAN3) no mês passado, sendo reforçada agora em abril com a troca de Iguatemi por IRB Brasil, que tem um forte momento no curto prazo, além de ser uma ótima opção em momentos de volatilidade.
Suzano voltou na carteira principalmente por sua exposição ao câmbio e uma diversificação da carteira. Com o real mais fraco, e os preços da celulose (na visão do BTG) atingindo um fundo, além das possiblidades após a fusão com a Fibria (SA:FIBR3), fazem com que o ativo seja atrativo nesse momento de turbulência.
A equipe do banco também optou por reter a exposição em Petrobras (SA:PETR4), Localiza (SA:RENT3), Bradesco (SA:BBDC4), Lojas Renner (SA:LREN3), Ambev, Cosan, Rumo (SA:RAIL3) e Oi (SA:OIBR4).
Composição: 15%: Petrobras; 10%: Suzano, Lojas Renner, IRB Brasil, Bradesco, Cosan, Localiza, Ambev e Rumo; 5%: Oi