Investing.com – A temporada de balanços do terceiro trimestre deve ser de resultado sólidos para as companhias relacionadas a shoppings, que continuarão “roubando a cena”, no entendimento do BTG (BVMF:BPAC11). O período foi marcado por diversas vendas de ativos, lembra o banco.
Em relatório divulgado aos clientes e ao mercado, o BTG afirma que o período deve ter sido de tendências semelhantes às dos trimestres anteriores, com crescimento das vendas e aluguéis subindo acima da inflação. Além disso, a vacância em logística deve seguir relativamente baixa, enquanto escritórios “estão enfrentando grandes vagas e aluguéis pressionados”
A expectativa do banco é de que os shoppings apresentem altas nas vendas de um dígito, entre 7& a 9% ao ano, com destaque do impulso em serviços, entretenimento e restaurantes. “Os aluguéis também devem continuar crescendo (um índice de inflação IGP-M negativo sugeriria que não haveria reajustes de aluguel, mas os aluguéis estão crescendo graças à redução de descontos, aumentos de aluguel, aluguéis excedentes e melhorias no mix de inquilinos)”.
Enquanto isso, os escritórios não possuem sinais de recuperação, com aluguéis pressionados e cenário de vacância. Já a logística segue com demanda forte e a vacância é baixa. A Log, por exemplo, foi capaz de reciclar muitas propriedades no período, reforçam Gustavo Cambauva e Elvis Credendio.
Projeções
Para a Allos, o BTG estima receita líquida de R$652 milhões, alta anual de 4%, diante da expansão dos aluguéis no período. A projeção para Iguatemi é de receita líquida de R$305 milhões, expansão de 13%, também diante de crescimento dos aluguéis. A Multiplan (BVMF:MULT3), por sua vez, deve reportar receita líquida de R$507 milhões, um acréscimo anual de 10%.
Às 14h30 (de Brasília), as ações da Allos ganhavam 0,91%, a R$22,19, enquanto Multiplan subia 2,44%, a R$24,39 e as Units do Iguatemi (BVMF:IGTA3) (BVMF:IGTI11) estavam em valorização de 0,52%, a R$19,33.