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Inflação ainda deve ser destaque em julho, diz Inter; Veja carteiras para o mês

Publicado 02.06.2022, 13:36
© Reuters

Por Ana Beatriz Bartolo

Investing.com - Junho ainda será um mês cercado de incertezas enquanto a alta nos preços segue como tópico central das discussões ao redor do mundo, segundo o Banco Inter (SA:BIDI4). No seu relatório de alocação estratégica, a analista do banco, Rafaela Vitória, destaca como a inflação persistente e a alta das commodities devem continuar influenciando os mercados.

O cenário fica ainda mais complicado ao levar em conta a desaceleração da economia chinesa, resultado da política de Zero Covid do país asiático. O Inter estima que o PIB da China pode cair para 3,5% em abril e 4% em maio, mesmo após discursos das autoridades do país ressaltando a manutenção de estímulos monetários.

“Uma desaceleração da economia chinesa pode resultar em crescimento global mais fraco em 2022 e ainda não está claro como os estímulos poderão impulsionar a retomada”, explica Vitória. Por outro lado, isso pode ser um contraponto para novas altas de commodities, o que poderia contribuir para a desaceleração da inflação global.

Isso porque a redução da economia chinesa levou a uma menor demanda de matérias primas no país, uma vez que a atividade também estava mais fraca. Porém, ao passo que isso pode ser bom para ajudar a controlar os preços mais altos, isso também pode causar gargalos na produção, o que mantém o risco de inflação alta no curto prazo.

O patamar de preços das commodities continua historicamente elevado, com o índice das commodities (CRB) atingindo o pico da série histórica em maio. No Brasil, apesar de favorecer as exportações e novas valorizações cambiais, os preços elevados do petróleo podem ainda gerar novas pressões inflacionárias, prolongando ainda mais o ciclo de aperto monetário.

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Carteiras para esse cenário

Levando em consideração esse contexto de valorização das commodities e riscos inflacionários, o Inter acredita que o ideal seja manter uma alocação overweight em renda fixa atrelada ao IPCA.

Para quem possui um perfil mais conservador, a recomendação é manter um portfólio com alocação de 60% em Renda Fixa Pós-Fixada, 20% em renda fixa Indexada, 10% em Multimercados, 5% em FIIs, 2,5% em Bolsa brasileira e outros 2,5% em bolsa internacional.

Já para quem possui um perfil mais moderado, a exposição em Renda fixa Pós-Fixada pode ser de 30%, em renda fixa indexada e multimercados de 20% cada, e FIIs, Bolsa brasileira e bolsa internacional de 10% cada. 

Por fim, quem tem o perfil arrojado pode montar uma carteira que tenha pesos de 15% em Renda Fixa Pós-Fixada e Indexada, 17,5% em multimercado, 10% em FIIs, 20% em bolsa brasileira e internacional, e mais 2,5% em criptomoedas. 

 

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