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M. Dias Branco (MDIA3): Queda nos custos deve elevar margens, dizem analistas

Publicado 03.07.2023, 12:18
Atualizado 03.07.2023, 13:42
© Reuters.

Investing.com – A M. Dias Branco (BVMF:MDIA3) deve ter um momento sólido à frente, mesmo com alta nas ações em torno de 20% desde o início deste ano. A expectativa é de um recuo ainda mais forte nos custos, melhorando as margens nos próximos trimestres, na visão de analistas da XP Investimentos (BVMF:XPBR31) e do Itaú BBA.

Em relatório divulgado aos clientes e ao mercado, os analistas da XP Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak afirmam que companhia deve ser capaz de sustentar os recentes aumentos de preços.

“A dinâmica dos preços surpreendeu a expectativa do mercado, que estimava queda após a diminuição nos preços das commodities. No entanto, com o recente aumento nos preços do trigo devido ao clima adverso nos EUA, junto com outras commodities, essa estratégia teria se provado como errada”, destacam.

Os analistas apontam que, de acordo com a M. Dias Branco, o setor estaria mais racional, “o que permitiu à empresa não só sustentar como garantir mais um repasse de preços que deve ter um efeito final de aumento de 2-4%, reforçando nossa tese de que a companhia é capaz de sustentar preços e arbitrar períodos de queda de custos para recuperar margens”, completam.

A XP enxerga a companhia negociando a um valuation considerado atrativo de 11,2x P/E para 2024 contra a média histórica de 15,3x. Os analistas elencam ainda fatores de transformação micro da empresa nos últimos três anos, incluindo otimização da estratégia de precificação e posicionamento da marca.

“Com a expectativa de fortes resultados no 2T23 se aproximando, acreditamos que a janela de oportunidade para entrar na tese de investimento da MDIA está fechando”, reforçam.

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Também em relatório, o Itaú BBA concorda que a deflação de custos deve impulsionar as margens, mas acredita que o valuation atual já incorpora, pelo menos parcialmente, essa nova realidade.

Segundo os analistas Gustavo Troyano e Bruno Tomazetto, o momento da empresa parece ser o mais favorável desde a aquisição da Piraquê em 2018.  “A racionalidade de preços entre os players de biscoitos e massas é o motivo da atual dinâmica benigna para a lucratividade do setor. A resiliência histórica dos preços de biscoitos e massas em meio à deflação de custos também apoia nossa tese de expansão de margem”, avaliam.

O Itaú BBA considera ganhos sequenciais de lucratividade como cenário base. “Espera-se que o ímpeto de ganhos comece durante o 2T23, impulsionando uma tendência de expansão sequencial de margem nos próximos trimestres”.

O Itaú BBA possui classificação market perform para os papéis, com preço-alvo elevado de R$47 para R$50. “Vemos um potencial de valorização limitado do ponto de vista do valuation, mas reconhecemos que o momento parece forte demais para ser ignorado”.

Às 13h40 (de Brasília) desta segunda-feira, 03, as ações da empresa apresentavam alta de 0,28%, a R$42,69.

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