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MercadoLivre: Quarto trimestre promete forte execução, diz Goldman

Publicado 24.01.2023, 14:31
© Reuters
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Investing.com - Em relatório divulgado aos clientes e ao mercado, o Goldman Sachs (NYSE:GS) afirmou que espera que o quarto trimestre do Mercado Livre (NASDAQ:MELI) (BVMF:MELI34) apresente, mais uma vez, forte execução no comércio eletrônico. Segundo os analistas Irma Sgarz, Felipe Rached e Gustavo Fratini, as ações vêm sendo impulsionadas pelas projeções positivas para o trimestre, mas também diante da esperança de ganhos adicionais com um possível aumento da participação de mercado resultantes da crise da Americanas.

Para o último trimestre de 2022, o Goldman Sachs projeta crescimento de GMV em moeda local de 17% para o Brasil. Além disso, os analistas estimam aumento anual de receita de 40% e margem de lucro operacional de 6,1% (+500 pb no ano). O banco espera que a margem operacional seja um dos principais destaques do balanço, com alta nas vendas e marketing, ainda que compensadas por maiores despesas de produto e desenvolvimento.

Crise na Americanas pode impulsionar a MELI?

Na avaliação do Goldman Sachs, após a Americanas (BVMF:AMER3) entrar em recuperação judicial, há uma oportunidade potencial para ganhos de participação para MELI, tendo em vista as notícias que apontam para mudanças nos termos por parte dos fornecedores. Ainda é cedo para estimar qual ganho seria esse, disseram os analistas.

O Mercado Livre estaria, na visão do banco, com bom posicionamento para obter participação de mercado devido à forte infraestrutura operacional, seja ela em tecnologia e logística. “Acreditamos que o MELI pode ver o poder de negociação mudando a seu favor”, avaliam os analistas.

Na avaliação do Goldman, a alta recente das ações tem como motivação essa perspectiva de ganhos de mercado diante da crise da concorrente, assim como a precificação teria ocorrido também para Magazine Luiza (BVMF:MGLU3).

O Goldman Sachs possui recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de US$1520. Entre os principais riscos para os papéis, os analistas apontam a volatilidade cambial, resultados mais fracos na operação de empréstimos e um aumento da concorrência.

Às 14h30 (de Brasília), os BDRs do MELI apresentavam alta de 1,38%, a R$47,66.

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