Investing.com – Analistas elogiaram a decisão da Rumo (BVMF:RAIL3) de vender sua participação de 50% no Terminal XXXIX de Santos para um consórcio formado pela Bunge (NYSE:BG) Alimentos e Zen-Noh Grain Corporation pelo montante de R$600 milhões, correspondendo a um valor patrimonial de cerca de R$550 milhões. A percepção foi de que a estratégia é direcionada à disciplina financeira e reciclagem de capital, foco no fortalecimento do caixa e em projetos que elevem sua capacidade no transporte ferroviário, seu negócio principal.
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“Vemos o anúncio como positivo e reforçando a estratégia da Rumo de concentrar seus esforços de investimento na geração de valor em seu core business”, afirmou a XP Investimentos (BVMF:XPBR31), que possui recomendação de compra.
O Bank of America (NYSE:BAC) considerou a medida como ligeiramente positiva. “Vemos a venda como positiva porque os investidores provavelmente não esperavam resultados relevantes do T- 39 e a Rumo continua desinvestindo participações em terminais maduros para focar na expansão da capacidade do Porto de Santos”. O BofA possui indicação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$30.
Já o banco JP Morgan disse que a medida reforça a expansão o foco no core business da empresa. De acordo com o analista Guilherme Mendes, “a transação implica uma redução na dívida líquida/EBITDA 2024e de 2,3x para 2,2x (incluindo projeto LDRV), assumindo que o pagamento será concluído até o 4T24”. O banco elogiou a transação, “pois reforça a estratégia de reciclagem de capital da Rumo para focar em seu principal programa de expansão, mantendo a disciplina financeira, semelhante ao raciocínio da venda de Elevações Portuárias no final de 2022”. O JP Morgan possui classificação overweight, acima da média, para a companhia, com preço-alvo de R$30, ao avaliar a empresa como descontada frente a níveis históricos.
De acordo com a Guide Investimentos, o impacto sobre as ações é neutro. “A dívida líquida da companhia atualmente vale R$10,4 bilhões. Sua alavancagem vale 1,7X. Portanto, de fato a venda da sua participação ajuda na redução do seu alto endividamento. A transação representa apenas 1,6% do seu valor, visto que seu market cap vale R$36 bilhões. Então, a venda é pouco relevante sobre o total”, pondera o analista Mateus Haag.
Às 13h33 (de Brasília), as ações da Rumo recuavam 1,27%, a R$19,50.
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