BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Investing.com – Após a queda no início desta semana das ações da Weg com a repercussão dos efeitos da chinesa Deepseek nos mercados de inteligência artificial (IA), analistas reforçaram que a reação dos investidores teria sido exagerada e que a exposição da companhia brasileira a esta tese é limitada. No entanto, os riscos seguem monitorados.
O anúncio de que a startup chinesa teria criado funcionalidade semelhante ao ChatGPT da OpenAI, mas com um consumo de energia 10 a 40 vezes inferior e investimento de apenas US$6 milhões, levantou questões sobre os gastos estruturais necessários para os data centers e para o desenvolvimento da tecnologia de IA como um todo.
Como a Weg vinha sendo apontada por analistas como uma das empresas beneficiárias da expansão de data centers, por meio de suas operações de geração e transmissão de energia, as ações desabaram 7,88% na segunda, mas registraram alta nos últimos dias. Na terça, o avanço foi de 1,46%, na quarta, de 0,63% e, na quinta, as ações sobem 2,28%.
“Embora não possamos negligenciar os riscos de crescimento de uma ação de elevada duração/crescimento como a WEGE3 (BVMF:WEGE3), tendo em conta as informações de que dispomos por agora, consideramos que o desempenho atual constitui uma potencial reação exagerada”, acredita a XP (BVMF:XPBR31), que tratou do tema em relatório.
Os analistas Lucas Laghi, Fernanda Urbano e Guilherme Nippes destacam menor exposição relativa da Weg ao tema de transmissão e distribuição em comparação com seus pares e baixa exposição a projetos de data centers.
“Sua principal exposição é através da Marathon, que tinha uma posição de liderança no mercado dos EUA, com a renovação da rede como um impulsionador da demanda independentemente da IA”, ressaltam os analistas. Assim, a XP reforça a recomendação de compra para as ações da Weg, com preço-alvo de R$54.
Enquanto isso, o Itaú BBA também viu a reação do mercado como uma oportunidade de compra, com preço-alvo de R$67 para as ações.
“Acreditamos que a exposição atual da receita da Weg à IA é virtualmente zero, pois suas receitas são impulsionadas principalmente por fatores que estavam em vigor antes do tema da IA ganhar força”, esclarecem os analistas Daniel Gasparete, Gabriel Rezende e Pedro Tineo.
A exposição da companhia ao tema no futuro seria relacionada às receitas de geração e transmissão no mercado americano, com as vendas de transformadores, que representam de 10% a 15% da receita total da empresa.
“Além disso, acreditamos que os transformadores da Weg nos EUA são normalmente unidades grandes e complexas que podem levar anos para serem entregues. Isso reforça ainda mais nossa visão de que os transformadores atualmente entregues foram encomendados anos atrás, antes da aceleração dos investimentos relacionados à IA”, completam os analistas, citando uso destes transformadores para a reposição de frotas envelhecidas e investimentos em energia renovável.
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