BRASÍLIA (Reuters) - O presidente eleito Jair Bolsonaro defendeu a indicação do deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) para assumir o Ministério da Saúde em seu governo, apesar de pesarem acusações sobre ele, e ressaltou que a indicação foi da bancada da saúde na Câmara dos Deputados e de entidades do setor.
"Olha só, tem uma acusação contra ele em 2009 se eu não me engano, não deu um passo esse processo ainda, não é nem réu ainda" disse o presidente em breve conversa com jornalistas nesta terça-feira. "O que está acertado entre nós? Qualquer denúncia ou acusação que seja robusta não fará parte do nosso governo."
A indicação de Mandetta para o Ministério da Saúde foi confirmada nesta terça-feira pelo presidente eleito durante reunião com a Frente Parlamentar da Saúde, da qual Mandetta faz parte, e com a Associação das Santas Casas.
"Eu acolhi a indicação dessas entidades, que querem em nome de uma saúde realmente diferente”, disse o presidente eleito.
Questionado sobre a possibilidade de pedir ao presidente Michel Temer para que a nomeação do economista Roberto Campos Neto para o comando do Banco Central seja realizada ainda este ano, o presidente eleito disse que terá que discutir o assunto com o seu futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.
Campos Neto escolhido pela equipe de Bolsonaro para comandar o BC a partir do próximo ano, mas sua indicação tem que passar pelo crivo do Senado Federal.
(Por Mateus Maia)