Chanceler vê conluio contra o Brasil e rejeita soberania como moeda

Publicado 05.08.2025, 05:40
© Reuters Chanceler vê conluio contra o Brasil e rejeita soberania como moeda

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, condenou na 2ª feira (4.ago.2025), durante a cerimônia dos 80 anos do Instituto Rio Branco, no Itamaraty, o que chamou de conluio entre brasileiros e forças estrangeiras para atacar a democracia e a soberania do Brasil.

A fala do chanceler a uma plateia de diplomatas foi interpretada como uma referência à articulação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) e do jornalista Paulo Figueiredo para que os Estados Unidos sancionassem ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Mauro classificou a articulação como “ultrajante” e disse que os envolvidos são “amantes confessos da intervenção estrangeira”. Ele declarou que tais tentativas não terão sucesso em subverter a ordem democrática brasileira.

Segundo o ministro, a soberania nacional não é moeda de troca. “A Constituição Cidadã não está, nem jamais estará, à venda, em nenhuma mesa de negociações”, disse.

O chanceler declarou que a justiça brasileira não se curvará a pressões externas: “Tenho enorme orgulho e senso de responsabilidade por liderar o Itamaraty neste momento histórico, na defesa intransigente da democracia brasileira”.

Em sua fala, Mauro destacou o papel da diplomacia na preservação dos interesses nacionais, lembrando que a política externa deve ser pautada por princípios constitucionais e pela autodeterminação dos povos. Ele elogiou o corpo diplomático brasileiro, afirmando que o Instituto Rio Branco tem sido essencial na formação de profissionais comprometidos com a defesa da legalidade democrática.

O governo do presidente norte-americano Donald Trump (Partido Republicano) impôs uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, aumentando a tensão diplomática entre os 2 países. Foram excluídos do tarifaço 694 produtos brasileiros. Suco de laranja e aviões são exemplos. Leia aqui a lista de produtos que se livraram do tarifaço.

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