Estratégia de IA sobe +46,45% e faz Nasdaq comer poeira; veja o segredo
As mudanças no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) propostas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vão afetar os cartões usados em viagens ao exterior. O tributo nessas operações estava em 3,38% em 2025 e teria uma redução gradual até 0% em 2028. A equipe econômica determinou que a transição não seria mais ser realizada e deixou uma taxa fixa de 3,5%.
A medida de Haddad vem para aumentar a arrecadação e ajudar no fechamento das contas públicas. O ministério espera que R$ 20,5 bilhões entrem nos cofres públicos em 2025. A meta do governo é terminar o ano com deficit zero –receitas iguais às despesas.
A medida para o cartão internacional vale para as modalidades de débito, crédito e também dos pré-pagos. A determinação de redução progressiva do IOF foi realizada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) em 2022.
A taxa fixa determinada por Haddad é menor do que o que se observou em anos anteriores, como os 4,38% de 2024. Mas é maior do que seria observado nos anos seguintes:
- 2025 – 3,38%;
- 2026 – 2,38%;
- 2027 – 1,38%;
- 2028 – 0%.
Outras categorias de operação de câmbio sentirão as mudanças no IOF feitas pela equipe econômica de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Leia um resumo abaixo:
- cartões de crédito e débito internacional, incluindo pré-pagos
- como era – 3,38% em 2025, com redução gradual até 0% em 2028;
- como ficou – 3,5%.
- empréstimo externo de curto prazo
- como era – zerada a partir de 2023, com “curto prazo” sendo considerado 1.080 dias;
- como ficou – 3,5%, e “curto prazo” passa a ser de 364 dias.
- transferências relativas a aplicações de fundos no exterior
- como era – zerada;
- como ficou – 3,5%.
- operações não especificadas
- como era – 0,38%;
- como ficou – mantida em 0,38% para a entrada de dinheiro e 3,5% para a saída.