Lula diz que não há espaço para negociação e rejeita "humilhação" de ligar para Trump
O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, disse na segunda-feira que espera conversar com autoridades americanas esta semana, enfatizando o compromisso do Brasil em manter a soberania em áreas econômicas estratégicas.
"Acredito que esta semana vou conversar com o americano Bessent", afirmou Haddad, acrescentando que o Brasil "nunca deixou a mesa de negociações com os EUA e não o faremos até que haja um acordo no horizonte."
Haddad destacou potenciais áreas para cooperação entre EUA e Brasil, particularmente na produção de baterias. "Podemos fazer acordos de cooperação com os EUA para produzir baterias mais eficientes, temos minerais críticos e terras raras", disse.
O ministro da Fazenda deixou claro que o Brasil busca relações internacionais equilibradas. "Não queremos que apenas a China ou a União Europeia invistam no Brasil, queremos que os EUA também invistam", observou Haddad, enfatizando que o Brasil é "um país grande demais para servir como satélite de um bloco econômico."
Em mensagem direta a Washington, acrescentou: "Os EUA precisam entender que o Brasil quer parcerias, mas não como satélite, não como colônia."
Sobre possíveis aumentos de tarifas americanas, Haddad observou que produtos como carne bovina e café poderiam ser redirecionados para outros mercados, embora tenha expressado preocupação com impactos em outros setores. Ele mencionou que um plano de contingência para tarifas mais elevadas dos EUA teria um "pequeno impacto primário."
No cenário econômico doméstico, Haddad ofereceu uma perspectiva otimista, afirmando que "a inflação está caindo, em breve as taxas de juros seguirão o mesmo caminho.
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