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A posse de Gleisi Hoffmann na Secretaria de Relações Institucionais e de Alexandre Padilha na Saúde terá 1.300 convidados, segundo informou a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República). Cerca de duas horas antes do evento, marcado para às 15h, já havia uma fila dando voltas por toda a área externa do Palácio nesta 2ª feira (10.mar.2025).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa do evento. A maioria dos ministros também é esperada. Além destes, também haverá militantes do PT, já que Gleisi era presidente da sigla, e congressistas porque o cargo em que ela será empossada cuida da articulação do governo com o Legislativo.
Como mostrou o Poder360, o petista foi desaconselhado por aliados a colocar Gleisi na articulação do governo. Uma ala de ministros e congressistas avaliava ser um erro do presidente manter o cargo com o PT.
Outros, entretanto, viam como a única opção viável. O PT (Partido dos Trabalhadores) decidiu colocar o senador Humberto Costa (PT-PE) na presidência interina da sigla, já que Gleisi Hoffmann deixa o posto.
A ex-presidente do PT é considerada fiel a Lula, o que ajudaria parte do Executivo a negociar com o Congresso, por exemplo. A ideia é que, nos últimos anos, a liderança do governo na Câmara serviu somente para atender aos interesses daquela Casa.
No caso da Saúde, além de haver muitos funcionários públicos ligados de alguma forma à administração da área e do SUS (Sistema Único de Saúde), é um dos órgãos do 1º escalão com maior orçamento público. Tal fato atrai a atenção dos congressistas, que destinam emendas para obras ligadas ao setor.
Alexandre Padilha estava à frente da secretaria desde o início do 3º mandato de Lula. Assumirá o posto de Nísia Trindade, demitida em 25 de fevereiro. A troca ministerial foi anunciada pelo presidente no final de fevereiro.