BRASÍLIA (Reuters) - O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quarta-feira manter o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado, mas retirá-lo da linha sucessória da Presidência da República.
Num julgamento com apenas nove dos 11 ministros presentes, uma maioria já havia se formado com cinco votos, após oito dos presentes se manifestarem. O STF julga liminar do ministro Marco Aurélio Mello que determinou há dois dias que Renan deixe o cargo por ter se tornado réu em uma ação penal na corte.
Votaram pelo afastamento, além do próprio Marco Aurélio, os ministros Edson Fachin e Rosa Weber. Os ministros Celso de Mello, Teori Zavascki, Dias Toffoli, Luiz Fux e Ricardo Lewandowski votaram para que Renan mantenha o cargo, mas saia da linha sucessória.
(Reportagem de Lisandra Paragrassu)