242 deputados de partidos no governo Lula votaram contra o IOF

Publicado 26.06.2025, 07:48
© Reuters 242 deputados de partidos no governo Lula votaram contra o IOF

Em derrota expressiva para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 242 deputados integrantes de partidos que têm uma cadeira na Esplanada votaram nesta 4ª feira (25.jun.2025) a favor da derrubada do decreto que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

As siglas União Brasil, PP, PSD, Republicanos, MDB e PDT –que, juntas, ocupam 12 cargos na Esplanada. O único deputado da base que votou contra foi Rui Falcão (PT). Segundo o candidato à presidência do PT, ele votou errado pois estava no elevador. Pediu para sua assessoria ratificar o voto.

Por 383 votos a 98, o PDL (Projeto de Decreto Legislativo) 314 de 2025 foi integralmente revogado e segue para o Senado. A intenção do presidente da Casa Alta, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), disse que o texto deve ser analisado ainda nesta 4ª feira.

Saiba como os deputados votaram (clique aqui para abrir em outra aba):

Ter ministérios no governo não significa, necessariamente, que um partido atue de forma alinhada ao Palácio do Planalto em todas as votações. As indicações para cargos no primeiro escalão muitas vezes refletem acordos políticos pontuais ou regionais, e não garantem fidelidade automática à agenda do Executivo.

A aprovação expressiva da derrubada do decreto, entretanto, sinaliza a insatisfação generalizada no Congresso com o Planalto, que já esperava a derrota na votação da noite desta 4ª feira (25.jun). Agora, o foco é fazer um “debate político”, segundo o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ).

O Congresso ficou insatisfeito depois de o Executivo publicar uma MP (medida provisória) que aumentou mais impostos e um decreto que revogou parte do reajuste do IOF, não sua totalidade.

Entre as medidas da MP, o Executivo quer taxar investimentos hoje isentos, como a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e a LCI (Letra de Crédito Imobiliário).

O requerimento de urgência foi aprovado por 346 a 97 em 16 de junho. Motta (Republicanos-PB) anunciou que votaria a proposta em seu perfil no X às 23h35 de 3ª feira (24.jun).

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