Garanta 40% de desconto
⚠ Alerta de Balanço! Quais ações estão prontas para disparar?
Veja as ações no nosso radar ProPicks. Essas estratégias subiram 19,7% desde o início do ano.
Não perca a lista completa

Campos Neto pede coordenação entre gastos e política monetária; Alckmin garante responsabilidade fiscal

Publicado 26.11.2022, 16:43
Atualizado 26.11.2022, 16:45
© Reuters. 12/04/2022
REUTERS/Adriano Machado

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse neste sábado que existe necessidade de coordenação entre as políticas monetária e fiscal para que o Brasil não entre em "rota de colisão", voltando a alertar que a conduta das contas públicas tem efeito sobre as decisões da autarquia.

No Fórum Esfera, organizado no Guarujá pelo think-tank Esfera Brasil, Campos Neto dividiu o palco com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, que reforçou o compromisso do governo de Luiz Inácio Lula da Silva com a responsabilidade fiscal.

"Você não quer estar, de um lado, subindo juros, e, de outro, o fiscal sendo expansivo, porque no final você entra numa trajetória de colisão", disse Campos Neto no evento.

"A gente precisa entender que a gente teve um gasto global muito alto, que existe uma dívida a ser paga muito alta em todos os países, no Brasil também. Isso tem efeito no que o Banco Central faz."

Seus comentários vieram depois que os juros futuros dispararam nas últimas semanas em meio à percepção de risco fiscal elevado diante da tentativa do governo eleito de viabilizar amplos gastos extra-teto a partir do ano que vem, com a curva de DIs chegando a precificar novos aumentos da Selic --atualmente em 13,75%-- em 2023.

"O que a gente precisa entender é que juros não é causa, é consequência, é uma consequência de um trabalho bem feito. Obviamente nenhum banqueiro central quer ter juros altos, a gente quer ter juros baixos", disse Campos Neto.

No evento, o presidente do BC também alertou para os riscos da inflação, em meio a expectativas crescentes no mercado financeiro de que as pressões de preços possam voltar a ganhar fôlego a partir do ano que vem sob a flexibilização fiscal pretendida pelo governo eleito.

"A inflação é um elemento social também... Quem tem mais recursos se protege da inflação, quem tem menos, não... Ela dificulta muito o planejamento de longo prazo das empresas, das pessoas, o que no final significa menos crescimento e menos emprego", disse Campos Neto.

© Reuters. 12/04/2022
REUTERS/Adriano Machado

Já Alckmin, coordenador da transição para o governo Lula, procurou reforçar o discurso de que a próxima administração do país adotará responsabilidade fiscal, citando o bom histórico do presidente eleito na conduta das finanças públicas durante seus mandatos anteriores.

"Como eu sei que há uma preocupação fiscal, eu já quero dizer que quem apostar em irresponsabilidade fiscal vai se decepcionar e quem apostar em irresponsabilidade fiscal vai errar", afirmou o vice-presidente eleito, que também defendeu a necessidade de equilibrar a moderação ao gastar com demandas sociais.

Alckmin disse no evento que não há nenhuma reforma estrutural de governos anteriores a ser desfeita, e, ao ser questionado sobre quem será o ministro da Fazenda de Lula, desconversou: "cada coisa vem a seu tempo, vamos aguardar um pouquinho."

Últimos comentários

Já se passaram 6 anos da festa do Caqui, mas só agora se preocupam com Tetos, Endevidamento, Emendas do Relator, digo Orçamento SECRETO. A Direita é uma PIADA...Relaxa aí e espera mais 4 anos para tentar novamente.
tá querendo um uma vaquinha com os ladras né por isso disse isso 🤣🤣
Se preparem para limpar os cofres publicos, que a merda vem aí
Quanto tempo vai levar para o Alckmin dar um pé na bunda do nine e assumir....dos males este é o menor
Nem vai precisar ,o Nine tá doente ,estão escondendo mas uma hora vai aparecer.
Esse Presidente do BC viu estouro do teto de mais de 700 bilhões e nunca veio falar em rota de colisão !
E desde quando um erro justifica o outro?,vai se tratar idolatra de Populistas.
Esquerdista que ser estudado , ta vendo o circo pegar fogo e ainda tenta jogar combustível, oh raça…
Nosso presidente Lula, o Brasil precisa de progresso, vamos que vamos precisamos trabalhar muito para voltar fazer o nosso Brasil uma economia forte. Deus o proteja sempre.
lula no governo, economia forte? só falou asneira.
, opa! E 2003-2007?
Mais um idólatra de bandido .
esse maluc0 do campos neto elevou tanto a inflação que os do povo estão consumindo osso, pé de galinha e com dívidas astronômicas
como tem zé roela como esse Gadioli que nao entende o básico de economia…deveria ficar quieto pra ninguém notar.
Bom, de qualquer forma durante o mandato dele foi a maior expansão de base monetária da história, independente se é culpa do governo ou do BC, embora ele tenha sido leigo no comentário, a maior parte da causa da inflação é a expansão da base monetária, então ao pé da letra o Roberto está certo ingenuamente, porque sim a grande causa da inflação é o próprio Estado!
ou seja, de fato vêm elevando o juros, mas para conter uma inflação galopante causada pelo gigantesca expansão de base monetária a partir de 2020, então o BC não foi só responsável por elevar o juros e também responsável por essa alta inflação, acham que entendem de econômia por saber que o BC elevam o juros e não a inflação, então me provem que estou errado agora.
quem vai ser?
Juros baixos no Brasil é utopia, por aqui só uma recessão severa tem poder pra baixar juros, a pressão inflacionaria é crônica, são os velhos gargalos estruturais. O problema é que o câmbio não ajuda nesse patamar, se o real se valorizar um pouco mais, haverá espaço pra gastos sem necessidade de subir a Selic, mas com dólar nas alturas gerando inflação nominal, não adianta penalizar a atividade econômica, é uma inflação oriunda de desvalorização cambial.
bem assim: "dólar alto é bom pro brasil" (Véio guedes)
atá! tu é o cara dos preços nas ALTURAS: frango em 12/2021 US$ 5,99, preço hoje r$ 10,99; preço do diesel em 2015 r$ 2,99, hoje r$ 7,97.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.