(Reuters) -Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira mostrou uma variação de 3 pontos para cima da vantagem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sobre o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial de outubro, com a dianteira do petista agora em 13 pontos percentuais no primeiro turno.
De acordo com o levantamento, Lula tem 46% das intenções de voto, ante 44% na pesquisa anterior, enquanto Bolsonaro passou a 33%, ante os 34% registrados na sondagem da semana passada. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
Considerando os votos válidos, que não levam em consideração os votos nulos e em branco, Lula teria 50,5% e Bolsonaro 36,3%. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa ter 50% mais 1 dos votos válidos.
Segundo a pesquisa, apenas 8% podem mudar seu voto para encerrar a disputa já no primeiro turno, enquanto 89% disseram que não mudariam. Os demais não souberam ou não responderam.
Contratada pela corretora Genial Investimentos, o levantamento do instituto Quaest apontou variação positiva de 4 pontos na vantagem de Lula sobre Bolsonaro em um eventual segundo turno entre ambos.
Segundo o levantamento, o petista venceria por 52% a 38%, enquanto há uma semana o placar era de 50% a 40%.
No segundo pelotão dos candidatos no primeiro turno, Ciro Gomes (PDT) se manteve com 6% e Simone Tebet (MDB) continuou com 5%, mantendo o cenário de empate técnico com o pedetista. Soraya Thronicke (União Brasil) repetiu o 1% anterior.
Brancos e nulos são 5%, mesmo percentual da pesquisa anterior, enquanto os indecisos passaram a 4% (ante 5%).
A pesquisa apontou ainda que 79% dos entrevistados responderam que sua escolha de voto é definitiva, ante 76% no levantamento anterior.
Quando o quesito é rejeição, 55% dizem que não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum, em comparação aos 54% de uma semana atrás. Ciro aparece com 53% (ante 54%) e Lula com 44% (ante 46%).
A pesquisa também apontou que 42% dos entrevistados avaliam o governo Bolsonaro de forma negativa, contra 39% uma semana atrás, ao passo que os mesmos 31% o veem positivamente e 24% o enxergam como regular, contra 26% na sondagem da semana passada.
A Quaest ouviu 2 mil pessoas em entrevistas domiciliares entre os dias 24 e 27 de setembro.
(Por Alexandre Caverni, em São PauloEdição de Pedro Fonseca)
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