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Mesmo com queda, Brasil tem 3º maior juro nominal do G20

Publicado 09.09.2023, 13:00
Atualizado 09.09.2023, 13:11
Mesmo com queda, Brasil tem 3º maior juro nominal do G20
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A taxa básica de juros brasileira, a Selic, está em 13,25% ao ano. Mesmo depois de Copom (Comitê de Política Monetária) reduzir taxa em 0,5 p.p. em agosto, o Brasil ainda possui o 3º maior percentual entre os países que integram o G20.

A taxa de juros nominal do Brasil só está atrás da Argentina (118%) e da Turquia (25%), que enfrentam descontrole inflacionário. No país vizinho, por exemplo, a inflação acumulada de janeiro a julho do país foi de 113,4%.

Na 4ª feira (13.set), o Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina) divulgará a inflação da Argentina referente a agosto. Economistas projetam uma alta de 12% para o mês. O país passa por uma crise que provocou uma grande desvalorização do peso, moeda argentina.

Dos integrantes do G20, o Japão apresenta a menor taxa de juros, com percentual negativo (-0,1%). Mesmo com a inflação acima da meta de 2%, o banco central do país afirma que não aumentará a taxa.

Cúpula do G20

O G20 é um grupo formado pelas 19 maiores economias mundiais e a União Europeia. Os países que integram o grupo são: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão,Coreia do Sul, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.

No sábado (9.set.2023) e domingo (10.set), será realizada a 18ª Cúpula do G20, em Nova Délhi, capital da Índia. Com o tema “Uma Terra, Uma Família, Um Futuro”, autoridades integrantes do grupo e convidadas discutem sobre segurança alimentar e energética, dívida internacional, tecnologia e outros temas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um dos convidados para o evento.

O Brasil assumirá a presidência do G20 em 1º de dezembro de 2023. Segundo o Itamaraty, os principais temas a partir de então no grupo serão:

  • combate às desigualdades de uma forma ampla, na área social, entre os países em relação ao acesso a recursos, nos meios para enfrentar a questão do clima, no combate à fome e à pobreza;
  • desenvolvimento sustentável, visto de maneira ampla;
  • reforma da governança global a fim de representar melhor o mundo e que seja mais “justa e efetiva”.
A Cúpula de 2024 está prevista para ser realizada no Rio de Janeiro em 18 e 19 de novembro de 2024.

Esta reportagem foi produzida pela estagiária de Jornalismo Eduarda Teixeira sob supervisão do editor-assistente Ighor Nóbrega.

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