20 ações na B3 bateram recorde histórico de preço em junho; veja quais são

Publicado 03.07.2025, 13:58
© B3

Investing.com – O Ibovespa renovou o seu pico histórico intradiário de pontuação nesta quinta-feira (3), quando atingiu 141.117 pontos por volta das 11h00. É um contraste em relação ao mês de junho, quando ficou lateralizado entre 134 mil e 139 mil pontos, obtendo um retorno acumulado de 1,33%.

O quadro é diferente quando vamos avaliar as ações individualmente. No mês passado, 20 ações atingiram o seu maior preço de cotação da história, sendo que 13 delas fecharam junho exatamente no pico. Os dados são da consultoria Elos Ayta.

“O fenômeno não se deu por acaso; mesmo com oscilações no cenário macroeconômico, determinados setores e empresas conseguiram capturar a atenção do mercado, alavancando suas ações a níveis recordes”, avalia Einar Rivero, da Elos Ayta, citando características em comum entre estas ações, como:

  • Resiliência operacional.
  • Retomada de fundamentos.
  • Fortes movimentos de reprecificação por parte dos investidores, em alguns casos.

Destas 20 ações, 9 compõem o Ibovespa, enquanto 13 fazem parte do Índice Small Cap, e 12 o Índice de Dividendos. As ações que bateram o recorde histórico de cotação foram, com a performance semestral:

  • Lavvi (BVMF:LAVV3): 75,93%;
  • Direcional (BVMF:DIRR3): 69,14%;
  • Tim (BVMF:TIMS3): 63,24%;
  • Porto: 58,17%;
  • Orizon (BVMF:ORVR3): 42,32%;
  • Sanepar (BVMF:SAPR11): 41,13%;
  • Copasa (BVMF:CSMG3): 39,6%;
  • Iguatemi (BVMF:IGTI11): 39,01%
  • Telefônica Brasil (BVMF:VIVT3): 37,48%;
  • Engie (BVMF:EGIE3) Brasil: 30,73%;
  • Syn Prop Tec: 27,88%;
  • Santos Brasil (BVMF:STBP3): 7,53%;
  • Cemig (BVMF:CMIG4): 7,39%;
  • C&A (BVMF:CEAB3) Modas: 155,87%;
  • BTG Pactual (BVMF:BPAC11):56,2%;
  • Wilson Sons: 11,84%;
  • Copel (BVMF:CPLE6): 47,04%;
  • Cury: 77,12%;
  • Moura Dubeaux: 120,44%;
  • Plano & Plano (BVMF:PLPL3): 89,51%

Os papéis de Direcional e Santos Brasil são as únicas compõem simultaneamente os três índices. Duas ações obtiveram um retorno de três dígitos nos primeiros seis meses de 2025: C&A Modas (+155,87%) e Moura Dubeux (BVMF:MDNE3) (+120,44%).

Entre os setores, o destaque foi de construção, com cinco ações batendo o recorde de preço. “A queda dos juros reais, aliada à perspectiva de novo ciclo de crédito imobiliário, parece ter destravado valor em papéis”, diz Rivero, da Elos Ayta. Vale ressaltar que o Índice Imobiliário tem uma alta acumulada de 45,61% no ano.

Outro setor com mais ações batendo recordes históricos de cotação é utilidade pública, com 3 ações. “Reflete a busca do mercado por papéis defensivos e bons pagadores de dividendos”, afirma Rivero. O Índice de Utilidade Pública também teve uma ótima performance no ano, com avanço acumulado de 31,09%.

No levantamento da Elos Ayta, duas ações são de nomes ligados à distribuição de dividendos: Tim e Engie Brasil. Já o setor de seguros e finanças também tem dois representantes: Porto e BTG Pactual.

“O movimento de máximas históricas está longe de ser homogêneo, com alguns setores vivendo o reflexo de um novo ciclo de crescimento, como as incorporadoras; outros, como utilities e telecom, atraem investidores em busca de segurança e dividendos”, comenta Rivero. “A performance de small caps imobiliárias, companhias de serviços públicos e players de telecomunicações revela que, mesmo em tempos de incertezas, o mercado reconhece valor — e recompensa quem souber onde procurar”, completa o analista.

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