As ações da Apple (NASDAQ:AAPL) se valorizaram em 1,76% ontem e a companhia ultrapassou a barreira dos US$ 3 trilhões (por volta de R$ 14 trilhões) em valor de mercado. Para atingir a marca, era necessário que a ação atingisse o preço de US$ 190,73 (R$ 914), mas os papéis da empresa na Nasdaq, a bolsa de valores de companhias de tecnologia nos EUA, subiram e foram a US$ 192,90 (R$ 924,7), depois de atingir um recorde de US$ 193,15 (R$ 925,9).
Não é a primeira vez que a companhia atinge a marca: em janeiro de 2022, a Apple ultrapassou a barreira, mas não chegou ao final do pregão com o mesmo valor. Com o resultado, a Apple estabeleceu um recorde pela terceira vez seguida. Foi a primeira companhia a atingir US$ 1 trilhão (R$ 4,7 trilhões) em valor de mercado, em 2018, e a primeira a atingir US$ 2 trilhões (R$ 9,5 trilhões), em 2020. Agora, é a primeira companhia a atingir US$ 3 trilhões.
No processo, a companhia enfrentou problemas nos mercados asiáticos e uma desaceleração global do consumo devido ao cenário macroeconômico de inflação e alta dos juros. Em janeiro deste ano, a Apple chegou a sair da marca dos US$ 2 trilhões em valor de mercado porém as ações voltaram a crescer e a empresa não só se recuperou, como também atingiu a avaliação de US$ 3 trilhões. A segunda empresa mais valiosa atualmente está bem atrás: a Microsoft (NASDAQ:MSFT), com avaliação de US$ 2,5 trilhões (R$ 11,9 trilhões).
Segundo analistas, o ciclo de valorização não deve parar. A consultoria Wedbush Securities estima que a Apple deve atingir valor entre US$ 3,5 trilhões (R$ 16,7 trilhões) e US$ 4 trilhões (R$ 19,1 trilhões) ao final de 2024. Segundo a consultoria, a companhia tem uma grande oportunidade para que clientes comprem o iPhone 14, pois 25% da base de clientes não trocam de telefone há 4 anos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.