Vendas no varejo do Brasil frustram expectativas e recuam pelo 3º mês seguido em junho
Investing.com -- As ações da Kaufman & Broad SA (EPA:KOF) caíram 2,5% apesar da empresa ter reportado um aumento de 15,5% na receita do quarto trimestre para 376 milhões€, incluindo um aumento de 5% nas receitas do setor imobiliário.
A queda no preço das ações pode ser atribuída à margem bruta mais fraca, que caiu para 16,5% em comparação com 20% no trimestre anterior e abaixo das estimativas dos analistas de 21%.
A incorporadora imobiliária francesa experimentou um trimestre financeiro misto, com as receitas comerciais superando as expectativas, particularmente devido ao progresso no projeto Austerlitz. O EBIT subjacente para o quarto trimestre foi 6% superior às previsões, atingindo 27 milhões€, o que se traduz em uma margem operacional de 7,3%. Esta resiliência da margem deveu-se em grande parte ao controle eficaz das despesas operacionais, que se situaram em 9% das receitas.
Apesar desses aspectos positivos, os investidores podem ter reagido à margem bruta enfraquecida, o que poderia sinalizar preocupações com a rentabilidade futura. A posição de caixa líquido, no entanto, mostrou um forte aumento, atingindo 386 milhões€, em comparação com 177 milhões€ no final do ano fiscal anterior.
Esta melhoria na liquidez foi significativa e refletiu a necessidade de capital de giro negativo da empresa, que incluiu aproximadamente 200 milhões€ para o projeto Austerlitz e um ritmo robusto de vendas.
As vendas imobiliárias continuaram a mostrar uma tendência ascendente no quarto trimestre, com as pré-vendas crescendo tanto em volume (1%) quanto em valor (7%). O backlog imobiliário em 30 de novembro de 2024 era de 1.988 milhões€, representando mais de dois anos de receitas.
Os analistas da Bernstein comentaram sobre o desempenho da Kaufman & Broad, afirmando: "A Kaufman & Broad reportou resultados de 2024 em 30 de janeiro, que estavam em geral alinhados com as estimativas e sua orientação para 2024. O destaque foi a posição de caixa líquido no final do ano, que totalizou 386 milhões€ (incluindo o valor das opções de venda sobre aquisições). A orientação para 2025 prevê um crescimento de 5% nas vendas e um aumento na margem operacional."
O dividendo proposto de 2,2€ por ação para a assembleia de acionistas de 6 de maio, que representa um rendimento de 6,6%, pode oferecer algum conforto aos investidores em meio à atual queda das ações.
Olhando para o futuro, a orientação da empresa para 2025 sugere uma perspectiva positiva, com expectativas de crescimento das vendas e uma margem operacional melhorada.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.