As ações da Tesla (NASDAQ:TSLA) foram rebaixadas para uma recomendação de venda pelos analistas da Philip Securities, que afirmaram que há "pouco para se entusiasmar" em relação ao fabricante de veículos elétricos (EV) após seu relatório trimestral de ganhos mais recente. Os analistas estabeleceram um preço-alvo de US$ 135 para as ações da TSLA, sugerindo um declínio potencial de quase 40% em relação aos preços atuais das ações.
O rebaixamento ocorre no contexto de várias questões significativas, especificamente entregas de veículos abaixo do esperado e preços reduzidos, margens de lucro decrescentes no setor automotivo e "discussão limitada" da liderança da Tesla sobre preocupações de curto prazo.
As entregas de EV da Tesla tiveram um aumento de 15% em relação ao trimestre anterior, provavelmente influenciadas pelo sexto trimestre consecutivo de reduções de preços para seus EVs e opções de financiamento atraentes. No entanto, as entregas mostraram uma queda de 5% em comparação com o mesmo período do ano passado pelo segundo trimestre consecutivo, indicando uma contínua falta de demanda forte.
"A concorrência severa, especialmente na China, é um grande desafio imediato, e a possibilidade de uma diminuição nos incentivos sob a Lei de Redução da Inflação se o ex-presidente Trump retornar ao cargo também pode afetar negativamente a demanda nos Estados Unidos. A receita automotiva caiu 7% ano a ano", observaram os analistas.
Além disso, o aumento gradual da produção do Cybertruck e as tarifas da União Europeia são fatores que afetam negativamente as margens de lucro automotivo da Tesla, que são uma métrica monitorada de perto pelos investidores. O líder de EV relatou uma margem de 14% no segundo trimestre, o que não atendeu às previsões médias dos analistas.
"Prevemos que esses obstáculos persistirão e continuarão a ter um efeito negativo nas margens de lucro de curto prazo", observaram os analistas.
Além disso, os analistas observaram que a equipe executiva da Tesla "quase não alocou tempo para resolver dúvidas sobre sua divisão automotiva estagnada" e, em vez disso, concentrou-se em iniciativas futuras, como o Robotaxi, sua tecnologia Full Self-Driving (FSD) e o robô Optimus. No entanto, analistas alertaram que esses projetos "provavelmente estão a 3-5 anos de contribuir significativamente para o crescimento da empresa".
Por outro lado, a receita da Tesla com seu negócio de armazenamento de energia dobrou em relação ao ano anterior, o que se destaca como um dos poucos aspectos otimistas do relatório, de acordo com os analistas.
Implantações recordes de armazenamento de energia atingindo 9,4 GWh impulsionaram a divisão de armazenamento de energia da TSLA para US $ 3 bilhões em receita, "compensando efetivamente o declínio na receita automotiva", mencionaram.
"Isso foi resultado da produção acelerada em sua fábrica Lathrop Megapack, já que a TSLA continuou a enfrentar mais demanda do que poderia atender", explicaram ainda os analistas.
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