Os analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS) elevaram o preço-alvo da ação da Walt Disney (NYSE:DIS) em US$ 5, para US$ 120, reiterando a classificação de “overweight” (acima da média), em um relatório divulgado nesta segunda-feira, 8.
No documento, os estrategistas do banco avaliaram as oportunidades e desafios para a Disney, enquanto a empresa executa uma estratégia de monetização de conteúdo mais equilibrada, além de implementar cortes de custos e adotar medidas para enfrentar um ambiente macro incerto.
"Consideramos que as ações da Disney estão atraentes, com base em: (1) forte crescimento do LPA ajustado (CAGR de 20% para 2022-26); 2) ROIC de 25% em Parques, com crescimento convincente por meio de ciclos, representando a maior parte do EBIT do segmento por anos; e 3) um negócio de mídia que acreditamos estar subvalorizado", escreveram.
O Morgan Stanley elevou a estimativa de LPA ajustado da DIS em 3-5% para o EF 24/25, considerando “economias de custos não relacionadas ao conteúdo de US$ 2,5 bilhões até o EF24, compensando parcialmente expectativas de receita DTC mais baixas".
Os analistas afirmaram que provavelmente existem oportunidades adicionais de custos para explorar nos próximos anos além dos US$ 5,5 bilhões.
"Os cortes de custos geram algum espaço em um mercado de publicidade ainda desafiador no curto prazo, tanto para linear quanto para streaming", acrescentaram.
Os analistas também disseram que as expectativas para o Disney Plus são mais baixas, mas o crescimento no curto prazo provavelmente será desafiador.
"Até o verão passado, as expectativas consensuais eram que o Disney Plus adicionaria 25 milhões de assinantes líquidos no EF 2024, encerrando aquele ano com 160 milhões de assinantes globais. Em 2023, as ações da Disney absorveram a mais dramática revisão negativa para as expectativas do Disney Plus desde o lançamento do serviço", concluíram.