Ações europeias sobem; acordo comercial deve evitar recessão nos EUA

Publicado 16.05.2025, 04:08
Atualizado 16.05.2025, 12:42
© Reuters

Investing.com — Os índices de ações europeias fecharam em alta na sexta-feira, encerrando em tom positivo uma semana dominada pelo acordo comercial entre EUA e China.

O DAX na Alemanha subiu 0,4%, o CAC 40 na França também ganhou 0,4%, enquanto o FTSE 100 no Reino Unido avançou 0,6%.

Acordo comercial gera otimismo

Os principais índices europeus registraram ganhos saudáveis esta semana, impulsionados pela notícia do acordo comercial entre China e EUA, as duas maiores economias do mundo, divulgada no início da semana.

O acordo comercial levou o Barclays (LON:BARC) a revisar para cima suas previsões de crescimento para os EUA, informou o banco em nota divulgada na quinta-feira. Agora, espera-se que a economia americana cresça 0,5% este ano e 1,6% no próximo, acima das previsões anteriores de -0,3% e 1,5%, respectivamente.

O banco não espera mais que a economia dos EUA entre em recessão no final deste ano.

A redução da incerteza e a melhora no cenário econômico também levaram o Barclays a elevar suas expectativas de crescimento para a zona do euro. Agora, prevê crescimento econômico estável este ano, em comparação com a contração de 0,2% anteriormente projetada.

O Barclays ainda espera uma recessão técnica na zona do euro no segundo semestre de 2025, mas com uma contração menor do que a prevista anteriormente.

"No geral, continuamos pessimistas sobre as perspectivas de crescimento na zona do euro porque a incerteza permanece muito elevada e as negociações sobre tarifas recíprocas entre a União Europeia e os EUA permanecem em nível técnico, sem sinais de progresso", afirmou o Barclays em nota.

O Banco Central Europeu cortou as taxas de juros sete vezes no último ano e deve continuar esse ciclo em sua próxima reunião no início de junho.

No entanto, o membro do Conselho do BCE, Martins Kazaks, disse em entrevista à CNBC nesta sexta-feira que as taxas de juros do BCE estão "relativamente próximas da taxa terminal" se a inflação permanecer dentro do esperado.

Richemont se beneficia da demanda dos EUA

Há pouco de significativo para analisar na agenda de dados econômicos da zona do euro nesta sexta-feira, mas os investidores têm mais resultados trimestrais para processar.

O grupo de luxo Richemont (SIX:CFR), proprietário de marcas como Cartier e Van Cleef & Arpels, relatou que suas vendas aumentaram 7% no quarto trimestre, com a demanda mais fraca na Ásia sendo compensada pelos bons negócios nos Estados Unidos.

A resseguradora Swiss Re (OTC:SSREY) apresentou resultados do primeiro trimestre mais fortes do que o esperado, demonstrando sua força apesar das grandes perdas por catástrofes naturais.

A seguradora holandesa Aegon (NYSE:AEG) anunciou um novo programa de recompra no valor de €200 milhões, que deve ser concluído até o final deste ano, após resultados fracos no primeiro trimestre.

Petróleo a caminho de ganho semanal

Os preços do petróleo subiram na sexta-feira, a caminho do segundo ganho semanal consecutivo devido ao alívio nas tensões comerciais entre EUA e China.

Às 12h40 (horário de Brasília), os futuros do Brent sobem 1% para US$ 65,19 o barril, e os futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate dos EUA avançam 1,1% para US$ 62,31 o barril.

Ambos os benchmarks estão a caminho de ganhos semanais, em grande parte devido a um aumento no início da semana, após os EUA e a China, os dois maiores consumidores de petróleo do mundo, concordarem com uma pausa de 90 dias em sua guerra comercial, durante a qual ambos os lados reduziriam drasticamente as tarifas comerciais.

No entanto, esses ganhos foram limitados pela crescente perspectiva de um acordo nuclear iraniano, que poderia trazer mais petróleo para o mercado global.

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