BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Investing.com - A ameaça de Trump de aplicar uma tarifa de 200% sobre importações farmacêuticas, feita informalmente durante uma reunião de gabinete, provocou uma onda de vendas em algumas ações do setor, mas analistas afirmam que o número pode ser mais uma postura política do que uma política econômica concreta.
Ele mencionou esse percentual ao dizer que as empresas teriam "cerca de um ano, um ano e meio" para trazer a produção de volta aos EUA.
A Bernstein vê isso como um prazo crucial. "É certamente difícil saber se as tarifas de 200% realmente se concretizarão", escreveram os analistas, acrescentando que tal medida é "provavelmente improvável".
A escala do impacto, potencialmente US$ 600 bilhões em custos adicionais sobre aproximadamente US$ 200 bilhões de importações farmacêuticas anuais, torna implausível seu uso como uma ferramenta política contundente.
Mesmo se implementada, espera-se que a resposta da indústria seja rápida e significativa. Fabricantes de medicamentos como a Merck (NSE:PROR) já estão estocando nos EUA, com alguns estoques que devem durar até 2027.
No curto prazo, a Bernstein vê a ameaça como administrável. As importações de produtos farmacêuticos e químicos aumentaram no primeiro trimestre, um sinal de que as empresas estão se protegendo contra restrições futuras.
Medicamentos GLP-1, como os usados para diabetes e perda de peso, representaram uma parte substancial desse aumento.
Ainda assim, a proposta levanta questões sobre o futuro das cadeias de suprimentos globais e o protecionismo americano.
Distorções de curto prazo, como um déficit comercial crescente com países como a Irlanda, poderiam ocorrer, mesmo que a tendência de longo prazo impulsione uma produção mais local.
A Bernstein minimizou a reação instintiva do mercado.
"Compraríamos na queda", disseram os analistas, apontando Eli Lilly (NYSE:LLY) e Gilead (NASDAQ:GILD) como principais escolhas. Embora a ameaça de tarifas não seja trivial, parece improvável que se materialize na escala ou imediatismo sugeridos, e a indústria tem tempo para se ajustar.
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