Por Tracy Rucinski
DALLAS (Reuters) - A aeronave 737 MAX da Boeing (NYSE:BA); (SA:BOEI34) fará nesta quarta-feira seu primeiro voo de demonstração com membros da imprensa desde que foi suspenso após dois acidentes, conforme busca uma das maiores operadoras do jato, a American Airlines (NASDAQ:AAL); (SA:AALL34) busca provar que ele é seguro para os passageiros.
O voo, que sairá da base da companhia em Dallas, Texas, para Tulsa, Oklahoma, ocorre semanas antes do primeiro voo comercial da companhia previsto para 29 de dezembro e é parte de um esforço de relações públicas da fabricante de aviões e das companhias aéreas para reabilitar a imagem do jato após uma suspensão recorde de 20 meses.
A Boeing disse que não tinha comentários sobre o voo da American e que não teria funcionários a bordo. A fabricante de aeronaves disse que as companhias aéreas terão um papel direto em demonstrar aos passageiros que o 737 MAX é seguro.
O jato mais vendido da Boeing foi suspenso em todo o mundo em março de 2019, depois que duas colisões com cinco meses de intervalo mataram 346 pessoas, marcando a pior crise de segurança do setor em décadas e um grande revés para a liderança regulatória da aviação dos EUA.
O voo desta quarta-feira marca a primeira vez que alguém além de reguladores e funcionários da indústria voam com o MAX desde a suspensão. No mês passado, a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos autorizou a operação.
A brasileira Gol (SA:GOLL4) está planejando um evento similar para o MAX este mês, com esperanças cautelosas de voar seus primeiros voos comerciais já na próxima semana, disse um representante.