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Investing.com – A inteligência artificial atingiu um "ponto de inflexão", afirmou Jensen Huang, CEO da Nvidia (BVMF:NVDC34) (NASDAQ:NVDA), durante a abertura da GTC 2025, conferência anual da empresa voltada para desenvolvedores de IA.
Em um auditório repleto, Huang destacou os mais recentes avanços tecnológicos da companhia e estimou que a receita da divisão de infraestrutura de data centers pode chegar a US$ 1 trilhão até 2028, impulsionada pela crescente demanda por GPUs entre os principais provedores de nuvem.
Durante sua apresentação, ele revelou detalhes sobre a nova geração de arquiteturas gráficas da Nvidia. O chip Blackwell Ultra está previsto para o segundo semestre de 2025, seguido pelo sistema de IA Vera Rubin no final de 2026. Para 2027, a expectativa é o lançamento do Rubin Ultra, que será sucedido em 2028 pela arquitetura Feynman.
Ao refletir sobre o rápido avanço da IA, Huang explicou que a tecnologia evoluiu de sistemas baseados em visão computacional para IA generativa e agora para IA agêntica, que compreende o contexto e responde de maneira mais sofisticada. "A IA agora entende o significado do que perguntamos e gera respostas. Isso transformou fundamentalmente a computação", afirmou.
O executivo destacou ainda que a robótica representa a próxima grande etapa no desenvolvimento da IA, enfatizando o conceito de "IA física", que permite aos sistemas entenderem conceitos do mundo real, como atrito e relações de causa e efeito. Segundo ele, a Nvidia está avançando nesse campo por meio da geração de dados sintéticos, permitindo que sistemas de IA aprendam com experiências digitais em vez de depender exclusivamente de dados reais.
Huang também revelou que a tecnologia da Nvidia possibilita à IA abordar problemas de forma estruturada e progressiva. Como parte dessa evolução, a empresa apresentou o Isaac GR00T N1, um modelo de código aberto projetado para impulsionar o desenvolvimento de robôs humanoides. Esse sistema trabalhará em conjunto com uma versão aprimorada do Cosmos AI, usada para gerar dados simulados no treinamento de robôs.
Além disso, a Nvidia anunciou novos computadores DGX AI, equipados com chips Blackwell Ultra, desenvolvidos para auxiliar no processamento de grandes modelos de IA em desktops. Outras novidades incluem os chips de rede Spectrum-X e Quantum-X e o software Dynamo, projetado para otimizar a velocidade de raciocínio da IA.
O que dizem os analistas sobre a GTC 2025
A apresentação de Jensen Huang gerou uma onda de análises em Wall Street. Confira algumas das avaliações de grandes bancos e casas de análise sobre os anúncios da Nvidia:
Bernstein: Apesar da ausência de surpresas, o evento reforçou o posicionamento sólido da empresa. A Nvidia segue ampliando sua liderança sobre a concorrência e deve capturar uma fatia crescente dos US$ 1 trilhão em investimentos previstos para data centers até 2028.
Wells Fargo (NYSE:WFC): Os anúncios estavam dentro das expectativas, mas a Nvidia demonstrou, mais uma vez, sua capacidade de inovação e integração completa da plataforma de IA, mantendo-se em uma categoria própria no setor.
Jefferies: A Nvidia continua acelerando a inovação, ampliando sua vantagem competitiva. No entanto, o Rubin Ultra (2027) parece ser a grande evolução, enquanto o modelo de 2026 será uma atualização incremental. Ainda há espaço para expandir o mercado total endereçável (TAM) e destacar as vantagens de custo total de propriedade (TCO).
Macquarie: Empresas como Quanta, Hon Hai (TW:2317) e Wistron devem se beneficiar da adoção do GB300, assim como fornecedores de componentes como AVC, Auras, Delta e King Slide. A longo prazo, TSMC e GPTC estão bem posicionadas para capturar ganhos com o avanço da computação de alto desempenho.
Raymond James: No passado, empresas parceiras da Nvidia foram impulsionadas pelo "efeito halo" da associação com a empresa. No entanto, os analistas não esperam um impacto tão positivo para essas ações na GTC deste ano, em comparação com o evento de 2024.