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Apesar de forte queda do petróleo, Ibovespa sobe 0,17%, aos 113,6 mil pontos

Publicado 04.10.2023, 14:49
Atualizado 05.10.2023, 05:00
© Reuters.  Apesar de forte queda do petróleo, Ibovespa sobe 0,17%, aos 113,6 mil pontos

Com o petróleo em forte correção neste meio de semana, o Ibovespa não teve fôlego para se distanciar dos 113 mil pontos, permanecendo nesta quarta-feira, 4, assim como na terça-feira, nos menores níveis de fechamento desde o começo de junho, apesar do viés positivo na sessão.

Nesta quarta, o índice da B3 (BVMF:B3SA3) oscilou em margem estreita, de pouco mais de mil pontos entre a mínima (113.036,30) e a máxima (114.075,29) do dia, em alta então de 0,58%, saindo de abertura aos 113.430,05 pontos. Ao fim, mostrava leve ganho de 0,17%, aos 113.607,45 pontos, vindo de perdas acima de 1% nas duas sessões anteriores. O giro ficou em R$ 20,0 bilhões na sessão. Na semana e no mês, o Ibovespa acumula perda de 2,54%, limitando o avanço a 3,53% no ano.

A aguda queda do petróleo em Londres e Nova York, na casa de 5% em ambas as praças, impediu o Ibovespa de acompanhar mais de perto o sinal do exterior - ao fim, positivo em Nova York, com o Dow Jones em alta de 0,39%, e ganhos de 0,81% e 1,35%, respectivamente, para S&P 500 e Nasdaq.

Com a pressão advinda do petróleo, Petrobras ON (BVMF:PETR3) e PN fecharam em queda, respectivamente, de 3,02% e de 3,97%. Embora em menor medida, Vale ON (BVMF:VALE3) também teve desempenho negativo na sessão, em baixa de 1,07%, com o recuo também na casa de 1% para o minério de ferro em Cingapura nesta quarta-feira, sem ainda a referência de preços de Dalian, China, por conta do feriado prolongado da "semana dourada".

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Mais cedo, dados semanais sobre os estoques de petróleo dos Estados Unidos - em queda acima de 2 milhões de barris, quando se esperava estabilidade - e a indicação de que a Opep+ não trará mudanças no atual patamar de produção do cartel, segundo recomendação de comitê técnico, recolocaram o Brent abaixo de R$ 87 por barril, após ter escalado a US$ 96, recentemente.

O Comitê Conjunto de Monitoramento Ministerial (JMMC, na sigla em inglês) da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) recomendou ao cartel que mantenha a estratégia atual de oferta, e reforçou o pedido para que os membros mantenham "conformidade total" com o mecanismo de compensação.

Na ponta negativa do Ibovespa na sessão, além dos papéis da Petrobras (BVMF:PETR4), destaque também para as petrolíferas 3R Petroleum (BVMF:RRRP3) (-2,93%), Prio (-2,81%) e PetroReconcavo (BVMF:RECV3) (-2,77%). Na ponta oposta, Yduqs (BVMF:YDUQ3) (+7,61%), CVC (BVMF:CVCB3) (+7,53%) e Locaweb (BVMF:LWSA3) (+7,19%). Entre as blue chips, a recuperação dos grandes bancos, com as ações do Bradesco (BVMF:BBDC4) à frente (ON +2,77%, PN +3,38%), foi essencial para o fechamento positivo do índice da B3, equilibrando assim o dia negativo para o setor de commodities, outro peso-pesado da carteira.

"O mercado se mostrou hoje, desde a manhã, um pouco mais positivo com relação aos ativos de risco, com a leitura sobre os dados da ADP para o mercado de trabalho americano em setembro, abaixo do esperado, sendo um contraponto aos fortes dados do dia anterior de outro relatório sobre o emprego nos Estados Unidos, o Jolts", diz Lucas Serra, analista da Toro Investimentos, acrescentando que o 'payroll', considerado o mais importante levantamento sobre o setor, será conhecido apenas na sexta-feira, dia 6.

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Assim, o dólar mostrou acomodação em relação ao real, após o salto do dia anterior, refletindo nesta quarta-feira, desde o exterior, a relativa descompressão sobre os rendimentos dos Treasuries, de terça para a quarta-feira.

"Os yields dos Treasuries estiveram relativamente estáveis, principalmente na ponta longa, mas, ainda assim, as taxas de 10 e 30 anos seguem nas máximas desde 2007", observa em nota a Guide Investimentos. No fechamento, o dólar à vista mostrava leve baixa de 0,03%, a R$ 5,1530, quase a meio caminho entre a mínima (R$ 5,1246) e a máxima (R$ 5,1783) do dia.

"Tivemos um pequeno alívio nos ativos globais como um todo, com os juros dos Treasuries fechando um pouco, na margem, e as bolsas em ligeira alta, mas claramente ainda muito longe de apagar a piora vista ao longo das últimas semanas", diz Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Claritas.

"Se o payroll da sexta-feira, evento mais relevante da semana, trouxer dados do mercado de trabalho ainda bastante resilientes, os juros de mercado nos Estados Unidos talvez continuem muito pressionados. Se os dados vierem com um sinal maior de desaquecimento da economia, é possível uma descompressão dos ativos, como a gente observou hoje com os números da ADP", acrescenta o economista.

Além de correias de transmissão como os preços de commodities e o nível do câmbio, o cenário externo desafiador se internaliza por perspectiva menos favorável para os custos de crédito à frente, neutralizando a percepção de que o Copom, no curto prazo, venha a acentuar o ritmo de cortes da Selic - um movimento essencial para que o apetite por ativos de risco, como ações, ganhe fôlego ao longo do tempo.

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"A perspectiva de afrouxamento monetário se retraiu na virada do mês. O mercado tem se mostrado bastante pessimista com relação à chance de o BC baixar juros mais rápido, na medida em que a curva de juros americana, especialmente a ponta longa, volta a subir com mais velocidade, o que tem resultado também em apreciação do dólar, inclusive ante as referências globais", diz João Piccioni, analista da Empiricus Research.

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