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Após 8 altas seguidas, Ibovespa fecha em baixa de 0,76%, a 129.787,11 pontos

Publicado 08.06.2021, 14:56
Atualizado 08.06.2021, 18:29
© Reuters.  Após 8 altas seguidas, Bolsa fecha em baixa de 0,76%, a 129.787,11 pontos
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O Ibovespa entregou uma moderada realização de lucros após a mais longa sequência de ganhos desde fevereiro de 2018, ao fechar nesta terça-feira em baixa de 0,76%, aos 129.787,11 pontos, entre mínima de 129.230,31 (-1,18%) e máxima de 130.776,32 pontos, da abertura, vindo de seis sessões em que havia renovado tanto o recorde intradia como o de fechamento. O giro financeiro ficou nesta terça em R$ 36,0 bilhões e, na semana, o Ibovespa passa a ceder 0,26%, ainda avançando 2,83% no mês e 9,05% no ano.

Analistas apontam que a relativa acomodação das preocupações sobre a situação fiscal do País, desde as mais recentes revisões sobre a atividade econômica e a relação dívida/PIB para o fechamento do ano, combinada a uma perspectiva gradualista para o ajuste e o timing de eventual calibragem nos estímulos monetários providos pelos principais BCs, melhorou o fluxo de recursos externos, com efeitos diretos sobre o câmbio e a Bolsa. Nesta terça, o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,05%, a R$ 5,0345, agora bem distante da marca de R$ 6 que se chegou a temer nos piores momentos da tensão sobre as contas públicas.

LEIA MAIS: Dólar fecha perto da estabilidade em meio a expectativas sobre política monetária

"O ambiente mais favorável ao risco tem impulsionado os fluxos para mercados emergentes, principalmente para a dívida local. Além disso, condições iniciais estão mais positivas do que nos períodos em que estímulos monetários foram retirados em crises passadas", observa em nota Jennie Li, estrategista de ações da XP.

O movimento desta terça-feira foi visto como uma realização de lucros natural e aguardada. Com o petróleo Brent negociado a US$ 72 por barril, e o WTI fechando acima de US$ 70 pela primeira vez desde outubro de 2018, Petrobras (SA:PETR4) (PN +1,31%, ON +2,40%) foi a exceção positiva entre as blue chips, em dia amplamente negativo para os setores de maior peso na B3 (SA:B3SA3), como mineração (Vale ON (SA:VALE3) -1,68%), siderurgia (Usiminas (SA:USIM5) -2,34%) e bancos (Itaú (SA:ITUB4) PN -0,70%). Além de Petrobras, as perdas do Ibovespa foram mitigadas por desempenho positivo do setor de varejo, com Via Varejo (SA:VVAR3) (+4,37%) na ponta do índice, à frente de Azul (SA:AZUL4) (+2,86%), de Petrobras ON (SA:PETR3) e de CVC (SA:CVCB3) (+1,89%). Na ponta oposta, Braskem (SA:BRKM5) cedeu 6,36%, B3, 5,55%, e IRB (SA:IRBR3), 3,33%.

O dado do IBGE sobre as vendas do varejo em abril, em alta de 1,8% ante março, bem acima da média das expectativas, e o melhor resultado para o mês desde 2000, deu impulso às ações do setor nesta terça-feira, aponta Pietra Guerra, analista da Clear Corretora, destacando a aceleração de móveis e eletrodomésticos, seguidos por vestuário.

Ainda assim, "o Ibovespa voltou para os 129 mil pontos, em queda puxada também por Eletrobras (SA:ELET3) (PNB -3,08%, ON -2,48%), movida por críticas sobre a MP da privatização, o que levou o secretário de desestatização a rebatê-las em evento realizado hoje", diz Davi Lelis, sócio da Valor Investimentos.

A perspectiva de prorrogação do auxílio emergencial, por dois ou três meses, conforme indicado hoje pelo próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, é outro assunto acompanhado de perto, não apenas pelo efeito sobre o consumo mas também sobre as contas públicas, em momento no qual o mercado tem ajustado as expectativas sobre inflação, dívida pública e PIB para o ano.

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